Revista Wired lidera ranking de QI digital

Meio & Mensagem
30 de julho de 2012 - 8h57

A revista Wired alcançou o topo de avaliação do “quociente de inteligência digital”, atingindo 140 pontos, e lidera o ranking produzido pelo L2, thing tank norte-americano de pesquisas sobre inovação online. Os critérios utilizados para a avaliação das revistas são o website, o marketing digital, as estratégias de mídias sociais e os aplicativos para mobile. Segundo ranking, a Wired foi o único veículo no nível “Excelent”.

A publicação recebeu elogios pelas iniciativas para todas as plataformas, bem como por entregar soluções aos anunciantes e pelo uso do Twitter, Tumblr e Pinterest para divulgação do próprio conteúdo e de material patrocinado. O estudo destaca, ainda, que a revista atingiu 1,4 milhão de seguidores no Google+ desde o lançamento de sua página, em novembro do ano passado.

Todas as outras revistas do Top 10 ficaram na faixa “Gifted”; e seis destas publicações — Entertainment Weekly, Glamour, Time, Sports Illustrated, Cosmopolitan e People — estavam também na lista do ano passado.

A revista Time teve, em 2011, desempenho superior, alcançando os 140 pontos, mas nesta edição caiu para 126 e sexta posição. O estudo cita um “trio de notícias” — o tsunami no Japão, a morte de Bin Laden e o casamento real — como motores para a publicação no ano passado, e a ausência de fatos como estes, teriam a levado à queda (veja tabela completa ao lado).

A pontuação das publicações foi beneficiada pelas ações para tablets, informou o L2. No relatório sobre o assunto, o think tank apontou que o “investimento das marcas na plataforma tablet está alcançando a maturidade”. Das publicações avaliadas, 98% estão disponíveis em pelo menos uma das quatro principais lojas de aplicativos (Nook, Kindle, iTunes, Google Play); e mais de um terço figura em todas.

Além disso, a performance nas novas plataformas de redes sociais, como Google+ e Pinterest, também foi bem avaliada. Das revistas listadas, 89% estão ativas no Pinterest e em nove delas esta nova rede já produz mais tráfego que o Facebook. Doze das revistas já têm comunidades maiores no Google + que no Facebook.

E o relatório destaca que há, ainda, um desafio: rentabilizar a atividade online e aproveitar o crescimento das ofertas e da audiência digital. “Em suma, as revistas estão falhando ao entregar campanhas digitais integradas”, afirmou.

Com informações do Advertising Age