Transamérica unifica rede e mira público jovem adulto
Emissora investe para tentar recuperar identidade, combinando programação musical, esportes e jornalismo
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Bárbara Sacchitiello
20 de janeiro de 2020 - 16h27
Com 32 emissoras espalhadas por diversas cidades brasileiras, a Rádio Transamérica acaba de finalizar o processo de unificação de sua grade de programação em rede nacional. A partir de agora, todas as emissoras e afiliadas seguem o mesmo padrão de programação, com equilíbrio entre esportes (que corresponde a 35% da grade de programação), música, notícias e entretenimento.
A remodelação começou a ser desenhada por Fabio Faria, que assumiu a direção executiva da Transamérica no ano passado e notou que a emissora precisaria passar por uma reformulação. “Perdemos nossa identidade ao longo dos anos. A rede era completamente fragmentada e sem personalidade e cada emissora era responsável pela sua programação, sem controle ou cuidado com nossa marca”, admite o executivo.
Agora, a expectativa é atingir o público jovem adulto, acima de 25 anos, com perfil de classe AB que, na visão da emissora, tem maior potencial de consumo – e, por consequência, de atratividade às marcas.Do ponto de vista comercial, a Transamérica também começou a oferecer ao mercado neste mês de janeiro pacotes temáticos de conteúdo, para as áreas de jornalismo, mundo pet, programas de rock e esportes. A expectativa em relação ao desempenho comercial para o ano é positiva. “Somos privilegiados. Temos um faturamento expressivo em nossos conteúdos de esporte, com nossa rede de rádios próprias, além de contarmos também com o programa Pé na Estrada durante a madrugada, que gera uma receita muito importante. Acredito que 2020 promete evoluções no nosso faturamento, pela melhora do cenário macroeconômico e pelas transformações que realizados ao longo de 2019”, projeta.
O diretor também conta que em 2020 será o ano de a Transamérica fazer investimentos consideráveis na área digital. “Temos o básico, mas a tendência é crescermos muito a partir desses investimentos”, frisa. A prioridade, no entanto, é a reformulação do dial. “O maior desafio é fazer com que a audiência considere positivas nossas mudanças. Convidamos nossos ouvintes a nos redescobrir”, diz Faria.
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