Zero Hora implanta paywall em agosto
Jornal gaúcho começa a cobrar por conteúdo online; data, preço e limite de páginas gratuitas ainda não estão definidos
Jornal gaúcho começa a cobrar por conteúdo online; data, preço e limite de páginas gratuitas ainda não estão definidos
Meio & Mensagem
2 de agosto de 2012 - 12h52
O jornal Zero Hora deve implatar seu sistema de cobrança por conteúdo digital ainda neste mês de agosto e, com isso, seguir o modelo que já vem sendo adotado por outros diários desde que o The New York Times anunciou seu modelo, há mais de um ano. Ainda em estudos, a cobrança já foi comunicada aos assinantes do jornal, mas o grupo ainda não estipulou uma data precisa para o início, bem como o valor cobrado e o limite de matérias que poderão ser lidas gratuitamente. O processo está sob comando de Marcelo Rech, diretor geral de jornais RS do Grupo RBS.
No Brasil, a Folha de S.Paulo anunciou seu modelo de cobrança – bastante similar ao do New York Times – em junho. Outros jornais, como o Estadão, o Lance e o Globo também pretendem monetizar os acessos de usuários com sistema de cobrança de conteúdo.
Segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC), a Zero Hora atingiu em sua versão digital, em junho, uma audiência de 47,04 milhões de page views, com 3,4 unique browsers. O número de impressões foi 5,57% menor que o registrado em maio.
Mudanças
Em junho, o comando da RBS passou a Eduardo Melzer Sirotsky, que ocupa a presidência executiva, em substituição a Nelson Sirotsky, no cargo desde 1991. Além dos tradicionais negócios em mídia, concentrados nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, a RBS investiu, nos últimos dois anos, em novas frentes de atuação, principalmente em digital – com a criação de uma holding que mantém quase uma dezena de projetos na área de conteúdo e e-commerce – e em educação executiva, com a aquisição da HSM Educação.
O novo presidente do grupo anunciou, em entrevista ao Meio & Mensagem, que a companhia pretende dividir sua operação digital dos negócios de mídia tradicional. A empresa, cujo nome ainda não foi divulgado, terá sua sede em São Paulo e sob o comando de Fabio Bruggioni, CEO da holding hoje existente.
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