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NRF

NRF 2024: Esportes e negócios, de uma arena para outra

Segundo dia de NRF trouxe reflexões necessárias das quadras para o empreendedorismo


17 de janeiro de 2024 - 11h46

Quando unidos, os mundos dos esportes e dos negócios proporcionam experiências notáveis. É o que nos mostrou a apresentação do ícone esportivo Magic Johnson, ex-atleta da NBA e, atualmente, empresário. Depois do painel, ficou claro que se engana quem pensa que não existem lições valiosas a serem absorvidas na estreita conexão desses dois universos aparentemente distintos. Aprendizados de uma arena podem ser aplicados em outra, e é isso que vamos explorar a seguir.

Johnson acumulou não apenas títulos, mas também se destacou como líder visionário e deve ser encarado por empreendedores de todo o mundo como uma referência nos negócios. E aqui quero começar ressaltando a importância da diversidade e inclusão para gerar comunidades mais fortes, como destacado pelo atleta. Hoje, percebo que se tornou ainda mais importante olhar para o todo e considerar que vivemos em uma sociedade multicultural, e as empresas que entendem as diferentes interseccionalidades e incorporam esse conceito podem se diferenciar no mercado, com foco em melhorias para implementar medidas para um ambiente empresarial mais diverso, de respeito e inclusão.

Na esteira desse movimento, Johnson reforça que a chave para o sucesso de uma empresa pode estar atrelada à contratação de pessoas com um mindset alinhado aos valores e visão do negócio, já que torna a busca pelos objetivos um processo mais eficaz.

Além disso, Johnson revelou que sua corrida na busca pela qualidade é contínua, e assim como buscava ser um atleta competente, hoje, se dedica diariamente para aplicar os mesmos esforços para ser um marido, pai, empresário e CEO melhor. O que fica de lição é que, por vezes, existe uma cobrança no mundo corporativo que leva empreendedores a se dedicarem intensamente no aspecto profissional, negligenciando as esferas familiar e pessoal. Contudo, é crucial equilibrar as áreas e tecer o mesmo nível de dedicação. Afinal, com ou sem crachá, existem outras facetas da sua vida que merecem atenção e comprometimento.

Agora, para as novas gerações, sobretudo a Z e a Alpha, o ex-atleta trouxe uma análise importante sobre como eles lidam com as críticas construtivas. Por isso, parte de uma demanda social encorajar a resiliência e a capacidade de transformar críticas em aprendizados, pois preparar e investir no potencial dos jovens gera um impacto direto no desenvolvimento sustentável da sociedade. E ao contribuirmos com esse processo, claro, assumimos um compromisso para a construção de um futuro mais promissor.

Por fim, não posso deixar de mencionar o tópico apresentado por Johnson sobre o comprometimento com a filantropia e impacto social. Profissionais do varejo que disponibilizam recursos e esforços para essas causas estão ajudando não apenas a corrigir iniquidades, mas estão contribuindo para a construção de um mundo mais justo e solidário. Essa interação positiva fortalece os laços sociais e nos aproxima de algo maior e com propósito.

Finalizo o segundo dia da NRF ainda mais inspirado, sobretudo pela trajetória e lições enriquecedoras do “mágico” Johnson, provando que é possível integrar as arenas e absorver grandes experiências que cada ambiente proporciona. Sigo para o último dia da NRF, ansioso pela que vem pela frente.

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