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Opinião

Cultura da conectividade: ela está mais perto do que imaginamos

Se você já conectou seu smartphone à TV, já está no começo dessa nova revolução


10 de janeiro de 2023 - 6h00

(crédito: Artemis Diana/ Shutterstock)

Foram dias corridos na CES. Negócios e parcerias a todo vapor, tomando forma em estandes lotados, repletos de novidades e, claro, com profissionais do mundo todo assimilando, transmitindo e divulgando tudo para seus países. Todos nós estivemos com agendas cheias, participando de múltiplas reuniões e entrevistas. Tudo isso faz parte da realidade de toda a nossa comunidade, mas a viabilidade técnica para que tudo isso funcione se tornou tão normal, que nem nos surpreendemos mais com o que a tecnologia nos possibilita em segundos, como a transmissão de grandes dados, a gestão de agendas e compromissos, entre outras facilidades que obtemos via comandos por voz ou pelas dezenas de aplicativos que nos ajudam no dia a dia. Eu me pergunto quando essa realidade terá o mesmo nível de familiaridade e fluidez dentro da nossa casa, quando a grande massa de consumidores aproveitará todas essas comodidades com a mesma naturalidade. Minha opinião: é um percurso que já começou, e não tem volta.

Você é um entusiasta da conectividade no seu lar? Qual o limite para que você amplie ainda mais seus horizontes? Talvez sua decisão passe pelo nível do investimento necessário para adquirir dispositivos, ou mesmo um maior entendimento sobre um ou outro sistema. E para quem respondeu com um “não” convicto, pense bem: se você já integrou seu smartphone com a TV, você já faz parte dessa “revolução”. Parte fundamental deste ecossistema, a internet, já está em um bom nível de consolidação: um estudo de 2020 da Cisco reforçou que, até 2023, 66% da população mundial estaria conectada à Internet. Segundo este relatório, o mundo passa de 3,9 bilhões de usuários da rede (2018) para 5,3 bilhões, um aumento de 36% nesse período. Falando de conexões, o salto é de 59% entre 2018 e 2023, saindo de 18,4 bilhões para 29,3 bilhões. Segundo dados da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), a estimativa é que tenhamos hoje algo em torno de 300 mil casas inteligentes no país, que usam recursos como Wi-Fi, assistentes virtuais, fechaduras eletrônicas e outros dispositivos conectados como Smart TVs, lavadoras, geladeiras e aspiradores.

Já deu para perceber o potencial e de como a automação passará a ganhar protagonismo nessa nova dinâmica. A presença de vários players atuando nessa frente, agora, é o que leva o desafio adiante. Se quase toda boa e respeitável disputa é saudável, no mercado de conectividade ela é imprescindível. Competidoras no mercado, as marcas também sabem a importância de se unirem para promover experiências que superem as expectativas dos usuários. A Home Connectivity Alliance (HCA), da qual a Samsung é membro-fundadora com outros fabricantes globais, aproveitou a CES para lançar a especificação HCA 1.0, a fim de expandir os padrões do setor para definir claramente os modelos de interoperabilidade, que garantem que dispositivos como eletrodomésticos, sistemas de refrigeração e TVs, operem entre si, incluindo aparelhos já existentes nas casas das pessoas. Como pioneira na indústria de casa inteligente, a nossa plataforma SmartThings abriu caminho para a interoperabilidade dentro da casa conectada, oferecendo suporte para produtos habilitados para a Internet das Coisas (IoT) de vários fabricantes, oferecendo aos consumidores ainda mais conveniência.

É essa busca pela perfeição, por aterrissar a tendência mais inovadora e proporcionar o pacote de benefícios mais prático e eficiente, que faz com que este setor e a sociedade avancem. E atendemos a este chamado. Por um lado, existe uma fortaleza interessante da marca que é a composição do portfólio como um todo: além de TVs e de smartphones, a companhia oferta refrigeradores, com destaque à linha Bespoke apresentada aqui na CES, bem como modelos de ar-condicionado, robôs aspiradores, máquinas lava e seca, purificadores de ar, e também a linha de fornos – inédita no Brasil –, entre muitos outros produtos, ou seja, tudo que faz parte da rotina na casa do consumidor. Por outro lado, temos experiência neste tema, pois intensificamos nossos esforços já há alguns anos para fazer com que estes produtos pudessem se comunicar com plenitude e fluidez – a plataforma SmartThings é o melhor exemplo disso.

Recursos como SmartThings Home Monitor e SmartThings Pet Care trazem mais facilidades para a experiência conectada, monitorando e emitindo alertas para qualquer situação fora do comum, seja para pessoas ou animais de estimação, por exemplo. As TVs 2023 também contam agora com a função 3D Map View, projetada para permitir que os usuários controlem e monitorem os dispositivos conectados, oferecendo aos usuários uma visão panorâmica da sua casa e de todos os seus dispositivos SmartThings, além de possibilitar a gestão de outros produtos conectados em um mesmo dispositivo.

A importância da conectividade é tão grande que, mais da metade do tempo da coletiva da Samsung na CES 2023 foi dedicado ao tema, e, das mais de 20 estações de demonstração do nosso estande, ao menos metade dedicava-se a interconectividade proposta pela marca. Por isso, não é clichê destacar que a missão de uma empresa de tecnologia como a nossa não está apenas no desenvolvimento de um produto sofisticado e com apuro técnico, mas em ajudar os consumidores em sua busca por uma rotina mais leve, descomplicada, facilitada em todos os sentidos e, acima de tudo, sustentável – algo fundamental nesta jornada. O desafio está em pensar como a cultura da conectividade de fato já atingiu de fato a nossa realidade. Isso é o que vai ditar o ritmo e o avanço tecnológico, e se temos um salto de usuários interagindo e organizando suas rotinas, temos uma evidência clara de que há um movimento de consumo em crescimento.

Estamos em 2023, em um cenário animador, com terreno fértil para oportunidades que torna cada vez mais natural um dia a dia conectado, integrado e interativo.

Dá para imaginar quantas experiências podem ser criadas?

Que esse movimento comece logo e, como um profissional da tecnologia, eu quero participar ativamente deste momento.

Vamos nessa?

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