Longa vida ao rei!
O momento de hiato no mercado e as novas fronteiras para o conteúdo
O momento de hiato no mercado e as novas fronteiras para o conteúdo
Que conteúdo é rei, todo mundo já sabe. Essa coroa tem brilhado muito na relação entre marcas e pessoas. Pessoas porque também já sabemos que é melhor tratar consumidores como pessoas que de fato é o que são. Pessoas com gostos particulares, comportamentos difíceis de colocar em uma caixinha ou até várias delas e com mais coisas importantes na vida do que ouvir aquela mensagem super criativa que uma marca criou.
O que todo mundo está sentindo é um momento de hiato. Um momento onde falamos de muitas novidades mas ainda não conseguimos aplica-las efetivamente. E o conteúdo acaba sendo um rei com brioches em terra com falta de sequer um pão. Explico. O conteúdo, em sua maioria, ainda está em formatos limitados como posts e vídeos que voltaram a ser os antigos vídeos de 30 segundos.
Tirando grandes marcas que podem arriscar, o cenário de crise e a falta de massificação de certos formatos, traz um bloqueio de testes de novidades. Falamos de VR, falamos de Chatbots, falamos de AI, falamos, falamos. Mas o dia-a-dia não fala essa língua. O medo de errar fala somente de posts politicamente corretos e de vídeos que se passarem o formato de 30 segundos podem gerar dúvidas se serão assistidos 100%.
Lembro com nostalgia da época em que sites eram centro de campanha. Lá pelo ano 2005, 6, 7. A gente trazia verdadeiras experiências. Mensuradas também. Mas com um nível de imersão imensamente maior. Parece que tudo ficou mais raso, mas superficial.
Eu acredito no convite a algo mais profundo. Acredito que exige também mais trabalho, criatividade e entendimento de com quem está se falando. Mas acredito no benefício que isso traz para a marca. Como conecta também mais profundamente. Vejo o futuro desse reinado voltando a discursos mais emocionantes mas com ideias inovadoras, com menos medo de arriscar. Entendendo que a beleza desse novo império é a constante mudança de bordas.
Vejo experiências, startups entrando no universo da comunicação e facilitando a massificação de meios antes impossíveis, histórias mais elaboradas sendo contadas, o poder do ao vivo, discursos e atitudes realmente com preocupações com a sociedade, com o aprendizado de quem já sabe que a transparência, a verdade e o propósito são os três pilares dessa monarquia. E por isso eu digo: longa vida ao rei!
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