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Opinião

Nem bits nem bytes: a linguagem do futuro é a inteligência

É preciso tirar as teias de aranhas que ainda amarram entidades como se habitássemos num castelo medieval


10 de abril de 2018 - 15h56

Parece um tanto quanto clichê falar das transformações pelas quais a indústria da comunicação vem passando. E mais ainda da velocidade com que tudo acontece. As tecnologias avançam, as possibilidades das alternativas de mídia se multiplicam, os bancos de dados são tantos que se confundem, se sobrepõem e se intitulam big data.

Trago nas veias o sangue do mídia. Tive o privilégio de acompanhar bem de pertinho as muitas mudanças que nos trouxeram até aqui. E, cada vez mais, seremos protagonistas de um novo momento. Mas não sem antes evoluirmos profissionalmente para um novo comportamento.

Já percebemos uma enorme angústia no mercado onde cada um procura uma saída. São tantos os experimentos e investimentos que, sem dúvida, entenderemos no futuro próximo o que é mídia de resultado, canal de venda e o que são as banalidades

É preciso tirar as teias de aranhas que ainda amarram entidades como se habitássemos num castelo medieval. É preciso abrir as janelas desse novo mundo.

Saiba você, leitor, que os programas criados para resolver o planejamento de mídia são tantos e vem aí mais tantos, que a mídia estará conectada com os veículos e clientes de tal forma que a velocidade dos planos, da definição dos meios, dos paramentos para negociação (com custo de impactos, GRP, cliques, visualizações etc…), da tática, das análises de pós venda e ROI serão entregues numa velocidade recorde com uma precisão que beira a perfeição.

As máquinas e softwares resolverão todos os problemas? Em princípio, sim. Já temos experiências rodando na Europa, principalmente na Alemanha, mas, obviamente, nem tudo ficará por conta dos programas e máquinas. Teremos os estrategistas e “engenheiros” de mídias, gente com um perfil e conhecimento de comunicação e marketing pensando na marca, produto, target e mercado.

E não serão poucos esses talentos. Nem serão on ou off. Estou falando de especialistas em mídia e mercado e que estarão trabalhando em conjunto com outros colegas de formação nos clientes e veículos de comunicação.

As empresas de mídia de todo o mundo já perceberam isso e estão tratando de investir em seus talentos, aprimorando ferramentas, olhando dentro dos especialistas nos clientes e meios, encontrando soluções e investindo junto no conhecimento desse universo infinito de opções. Já percebemos uma enorme angústia no mercado onde cada um procura uma saída. São tantos os experimentos e investimentos que, sem dúvida, entenderemos no futuro próximo o que é mídia de resultado, canal de venda e o que são as banalidades.

Temos que correr, viajar, trocar informações, investir muito em pesquisas, gente e novas lideranças preocupadas em avançar, penetrar nas verdadeiras necessidades dos clientes e do consumidor, abrir a cabeça sem resistência a nada, esquecer os donos de mercado, esquecer entidades caretas que foram exemplos de mercado e hoje naufragam em dogmas do passado.

Mídia não é estatuto e nem achismo. É inteligência.

 

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