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Abre alas que a inteligência artificial generativa (GEN AI) quer passar!

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Opinião

Abre alas que a inteligência artificial generativa (GEN AI) quer passar!

A inteligência artificial generativa é uma das mais fascinantes áreas da inteligência artificial (IA)

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3 de abril de 2023 - 11h08

Inteligência artifical de biometria por voz

Crédito: Shutterstock

Para quem nunca ouviu esse termo, a inteligência artificial generativa é uma das mais fascinantes áreas da inteligência artificial (IA). Diferentemente da IA tradicional, que se concentra em fornecer respostas para perguntas específicas ou realizar tarefas específicas (os famosos “robozinhos”), a IA generativa se concentra em criar conteúdo original, utilizando algoritmos para criar novos dados com base em padrões já existentes. Esses algoritmos, podem ser alimentados com grandes quantidades de dados de diferentes tipos, como texto, imagem ou som, e, em seguida, gerar novos dados que se assemelham a esses padrões.

Apesar de não ser uma novidade (desde 1950 já se falava em IA), ela evoluiu, significativamente, nos últimos seis meses, e foram surpreendentes em termos de resultado, no que chamo de “empacotamento” de produto.
A pandemia do COVID-19 acelerou o processo de digitalização em diversas áreas, desde o trabalho remoto até a telemedicina. Isso gerou uma demanda enorme por soluções tecnológicas que pudessem ajudar a automatizar processos, aumentar a eficiência e reduzir custos. E é aí que a IA entra, oferecendo uma série de ferramentas capazes de processar grandes quantidades de dados, tomar decisões de forma autônoma e aumentar a produtividade.

Claro que tudo isso só é possível graças aos grandes investimentos que têm sido feitos na área. Empresas como Google, Amazon, Microsoft e IBM estão investindo bilhões de dólares em pesquisas e desenvolvimento de soluções de IA. Entre os maiores investimentos realizados na área de IA nos últimos meses, podemos destacar a aquisição da empresa de inteligência artificial OpenAI pela Microsoft, por US$ 1 bilhão; o investimento de US$ 1 bilhão da Amazon na startup Zoox, especializada em veículos autônomos; e o lançamento do novo chip de inteligência artificial da Nvidia, o Nvidia A100, que promete um aumento de até 20 vezes no desempenho em relação à geração anterior.

A OpenAI é uma empresa de inteligência artificial fundada em 2015 por um grupo de empresários e pesquisadores, incluindo Elon Musk. Desde então, a empresa vem se destacando no desenvolvimento de algoritmos de IA avançados, com aplicações em áreas como robótica, saúde e finanças. Mas, além de desenvolver tecnologia própria, a OpenAI também tem investido em outras startups de tecnologia que estão trabalhando em áreas relacionadas à IA. A empresa tem um fundo de investimento de US$ 1 bilhão, chamado de OpenAI Startup Fund, que tem como objetivo apoiar startups em estágio inicial que estejam desenvolvendo tecnologias de IA inovadoras.

Embora a tecnologia ofereça muitas possibilidades interessantes, também apresenta alguns riscos e desafios. É importante garantir que os dados usados para treinar os algoritmos sejam representativos e justos, para evitar que a inteligência artificial gere resultados enviesados ou discriminatórios. Além disso, é necessário considerar os possíveis impactos sociais e éticos da implementação da tecnologia, como a substituição de empregos humanos ou o uso indevido de dados pessoais.

Indiscutível que todas as empresas precisam levantar a “bandeira vermelha” e pensar como o seu modelo de negócios pode ser impactado por essa tecnologia. Mais ainda, é hora de investir e se transformar, analisando os usos práticos imediatos, e também os de médio prazo, para que possam, estrategicamente, se organizar para tudo o que vem pela frente, explorando novas possibilidades oferecidas pela tecnologia e serem criativos em sua aplicação, para obter vantagens competitivas.

Bill Gates, recentemente, resumiu bem o assunto: ” IA é a tecnologia mais revolucionária que eu vi em décadas. É tão importante e disruptiva quanto a criação do microprocessador, do PC e do telefone celular” e continua… “indústrias inteiras serão reorientadas e empresas serão distinguidas pela forma como irão usar essa tecnologia”.

Na Antler, já são mais de 15 startups investidas pelo mundo em diferentes verticais: texto, imagem, coding, vídeo e áudio.

É isso… a gente segue construindo o mundo em que a gente acredita!

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