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Blog do Pyr

10 fatos relevantes e uma dica do DMEXCO 2017

DMEXCO trouxe à luz temas de alta relevância para a indústria. Colocou frente a frente amigos e (aparentes) inimigos. Mostrou como marketing digital é hoje sinônimo de tecnologia. E como essas duas disciplinas vão caminhar juntas daqui para frente.


18 de setembro de 2017 - 6h34

Como você deve ter acompanhado a cobertura que Meio & Mensagem e ProXXIma fizeram do DMEXCO 2017, fica pouco para dizer.

Mas vamos tentar fazer desse pouco, uma limonada.

  1. Marc Prichard, Chief Brand Officer da P&G, usou o DMEXCO como mais um palanque da cruzada mundial dos grandes anunciantes globais para pressionar a indústria digital por resultados mais efetivos. Isso não vai parar, ao contrário, só vai piorar. Os anunciantes demoraram, por sua própria irresponsabilidade e renitente ignorância, a perceber a irresponsabilidade e ineficácia de parte da mídia digital e seus players. Lados de uma mesma moeda. Ambos deveriam encher a cara no bar mais próximo, admitir suas mazelas e seguir em frente. Da parte dos anunciantes, reduzir as verbas digitais e buscar maior transparência é um freio de arrumação indispensável para recolocar essa relação nos trilhos. Mas é ilusão imaginar que redução de verba é prática sustentável por anos. Depois dela, vem a redução de market share das indústrias. Pá e pum;

 

  1. Martin Sorrell, CEO do WPP, ao entrevistar o esquivo mas brilhante Jack Dorsey sobre o Twitter, afirmou que seus clientes (dele, Sorrell) não estão satisfeitos com a dualidade dominante Google/Facebook e que o Twitter poderia vir a ser a terceira força, mas que nem de longe está convencendo o mercado disso; acho que a terceira força pode ser a Oath;

 

  1. Ian Wilson, Sr. Director Global Digital, Marketing Development & CMI da Heineken, mandou um claro recado: as agências não têm conseguido entregar a criatividade digital nos standards que sua marca deseja (e já pratica), e que o Facebook tem sido muito mais efetivo nisso;

 

  1. Um dos comentários circulantes na feira do evento foi a presença crescente de anunciantes falando direto e fechando negócios ali memso com fornecedores de soluções tecnológicas para marketing digital, bypassando as agências … a conferir;

 

  1. Agências terão que conviver com a presença das consultorias no seu antes exclusivo mercado. Foi o recado de Nigel Morris, CEO do grupo Dentsu Aegis, num painel que colocou, de um lado, grandes grupos de agências, e de outro, sozinha-sozinha, a Deloitte, para debater o tema dessa invasão. Até mesmo os representantes das agências reconheceram que são lentos em se transformar. O ponto focal são dois nesse debate (nenhum dos dois abordados no debate): tecnologia e acesso ao CEO. Esses são os grandes diferenciais das consultorias, não propriamente sua agilidade (elas também não são nada ágeis, afinal); o das agências é sua capacidade criativa. A meu ver, tudo vai confluir para um lugar só, com algumas baixas no meio do caminho;

 

  1. As telas dos celulares não serão mais, como hoje, a interface preferencial dos usuários e consumidores do mundo em 5 anos, mas a voz, no ambiente dominante da Internet das Coisas. Nesse ambiente, não há espaço para publicidade. Marcas terão que construir conteúdos e serviços de alta valia para seus públicos, criando contexto para que suas mensagens sejam transmitidas pelas … hã, como dizer, coisas. Desafio nada trivial;

 

  1. Os carros vão se transformar, também em cinco anos, em plataformas móveis de entretenimento, interação em tempo real, geomarketing e dados; marcas, deverão construir o mesmo caminho descrito acima para entrar nesse ambiente mega-promissor de conversa com seus usuários e consumidores. Afinal, carros são coisas também;

 

  1. Inteligência Artificial e Programática são a dupla de sucesso que vai explodir nos palcos do mundo digital numa união que produzirá resultados nunca antes vistos por nossa indústria, no que se refere a eficácia do marketing e da comunicação via automação, predição, interação cognitiva (homem/máquina) e personalização integrada;

 

  1. Dados e criatividade caminharão juntos. Ou não caminharão;

 

  1. Stewart Copeland afirmou que a Inteligência Artificial vai substituir até os músicos. Numa das atrações do DMEXCO 2017, um robô dirigiu uma orquestra, tipo, na sala ali ao lado. Já está acontecendo, Stewart.

 

Agora a dica … o DMEXCO é bem mais do que as palestras e debates. Como temos enfatizado aqui, é uma feira de negócios, com palestras e debates em volta. Ir lá e ver o conteúdo é importante. Ir lá e conhecer, na feira, o que há de melhor e mais importante em plataformas, soluções e tecnologias para o marketing digital é beeeem mais.

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