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Ei, cria um anúncio para Inteligência Artificial aê ! Hãããã ???
A Inteligência Artificial caminha para em breve ser o novo parque de diversões para a criatividade publicitária. E para as marcas.
Ei, cria um anúncio para Inteligência Artificial aê ! Hãããã ???
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BuscarA Inteligência Artificial caminha para em breve ser o novo parque de diversões para a criatividade publicitária. E para as marcas.
Pyr Marcondes
24 de fevereiro de 2017 - 7h09
Alexa é uma plataforma tecnológica da Amazon que integra dados e analytics a um comando de voz, que fez sua aparição triunfal como voice comander embarcado inicialmente no Amazon´s Home. O Amazon´s Home, você certamente acompanhou, é um aparelhinho em forma de uma torre alto-falante, que interaje remotamente com aparelhos conectados, a tal internet das coisas.
Você fala, ela escuta, comanda e algumas atividades domésticas (lista de compras para sua geladeira, ligar e desligar aparelho de som e de TV, ligar e desligar a luz, etc) obedecem direitinho.
Agora imagine que a Alexa começasse a sugerir algumas marcas de produtos para a tal lista de compras, recomendasse um filme no Netflix ou sugerisse uma nova marca de geladeira. O que seria isso? Anúncio para Inteligência Artificial.
Outra hipótese.
Você sabe os chatbots, certo? (Sabe, né?). Pois bem. Eles obedecem comandos de voz e interagem conosco oferecendo conteúdos, assistência e serviços prontamente, a uma velocidade que nenhum ser humano conseguiria.
E se eles começassem a sugerir também produtos. Isso mesmo. Tipo, aproveite a promoção tal, já pensou em comprar a marca tal, essas coisas. O que seria isso? Uma vez mais … anúncio para Inteligência Artificial.
Imagine que esses devices dotados de softwares que conversam conosco amigavelmente virassem o que antigamente chamávamos de garota-propaganda. Além de nos auxiliar e nos atender em várias tarefas, passariam a ser também agentes de comunicação para produtos e serviços.
Sei lá, por exemplo … você vai a um show, pede para o chatbot te assistir na compra dos ingressos e no meio da conversa uma marca de cerveja te oferece um desconto no ato da compra, para você usar lá, durante o espetáculo.
Ou quando você pede um Uber e o chatbot te indica o McDonald´s mais perto do seu destino, já que é hora do almoço.
Ou se as inúmeras vozes do Waze começassem a dar dicas de postos de gasolina, extrapolando as informações que vemos na tela, para uma comunicação mais assertiva de vendas.
Todas essas possibilidades se baseiam em Inteligência Artificial. E todas podem, em tese, ser suporte e distribuição de mensagens comerciais.
Quanto tempo falta para isso acontecer? Acho que bem pouquinho.
Então, não vai ser tããão estranho assim alguém entrar na sala de criação da agência e pedir … faz um anúncio para Inteligência Artificial aê!
Vai ter a questão da invasibilidade? Dos exageros? Claro que vai.
Isso é bom ou ruim que aconteça? Não sei.
Mas nada deve ser uma barreira totalmente intransponível para a mais nova instância da propaganda: o mundo sem fim da Inteligência Artificial.
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