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Globo é citada em estudo de consolidação mundial da indústria de mídia

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Globo é citada em estudo de consolidação mundial da indústria de mídia

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Blog do Pyr

Globo é citada em estudo de consolidação mundial da indústria de mídia

Que a consolidação é inevitável, todos sabemos. Telcos, plataformas de tecnologia, empresas de comunicação e mídia de todas as verticais da indústria, além de empresas detentoras de dados, nacionais e mundiais, vão se misturar de tal forma, que não saberemos mais o que é o que. Sempre disse isso aqui. Agora, tem mais gente dizendo. Globo no meio.


17 de setembro de 2018 - 12h28

 

Para a Globo, ser citada num estudo desse porte e dessa natureza, dá a dimensão do poder, porte e relevância da companhia no cenário global. Que ela é gigante e relevante aqui sabemos há décadas. Estar entre as empresas que devem ser observadas como aquelas relevantes para o futuro da indústria, coloca-a em um patamar internacional de destaque ainda maior.

O imperdível estudo 2019 Trend Report For Journalism, Media & Technology, do renomado Future Today Institute, da guru Amy Webb (*), que você pode baixar aqui, traz 108 tendências para essa indústria e, em seu capítulo 121, Media Consolidation (veja abaixo o texto original) cita, entre dezenas de empresas internacionais de peso para o futuro da indústria, o Grupo Globo.

O que é, em minha opinião, mais importante notar é que, na mesma lista, além da Globo, encontramos empresas aparentemente tão diversas e separadas como, por exemplo, Amazon, Microsoft, Baidu, AT&T,  Disney, Vice, Axel Springer, Soft Bank Capital, Alphabet (Google) e Facebook, entre outras.

No corpo da análise, o estudo cita ainda empresas como Nielsen e Comscore como parte do ecossistema, no papel de fornecedoras de dados. Enfim, um caleidoscópio multi-setorial e multi-diversificado de atividades que, antes, andavam cada uma para um lado e que, agora, passam por um profundo, inimaginável e global processo de consolidação.

Essa é, em minha opinião, das 108 tendências citadas pela Amy Webb e seu time, a que vai organizar e ser a espinha dorsal de todas as demais, que são infra-estruturais, operacionais e tecnológicas.

Comecei a falar sobre essa tendências há 3 anos, alertando para a crscente integração não só das plataformas, empresas e tecnoloigas, como também para a relevâncias dos dados em tudo isso. Exatamente quando, entende o estudo, essa tendência começou ser sinalizada: “This trend started in 2015, when NBC announced its Audience Targeting Platform using among other data sources, set-top box data from parent-company Comcast. OpenAP, a consortium of TV publishers headed by Turner and Viacom, offers ad-targeting products that integrate set-top box data from ComScore and consumer data from Nielsen.”

Não deixe de ler o estudo, ele é um poderoso mapa do nosso futuro enquanto indústria.

Aeeee, Globo! É Brasil-il-il-il ….!!!

Abaixo, o trecho que citei.

 

What’s Next

The repeal of net neutrality and continued deregulation of the FCC under Ajit Pai will likely mean that large media corporations, especially telecoms like AT&T and Comcast, can increase profits by prioritizing internet traffic and sharing data with their subsidiaries. This trend started in 2015, when NBC announced its Audience Targeting Platform using among other data sources, set-top box data from parent-company Comcast. OpenAP, a consortium of TV publishers headed by Turner and Viacom, offers ad-targeting products that integrate set-top box data from ComScore and consumer data from Nielsen. Last year, congress and President Trump repealed US broadband privacy rules which gives more freedom to ISPs to monetize data. Additionally, many ISPs have an opt-out privacy policy which means that customers data is collected by default unless they indicate otherwise.

Consumers will not protest at first, seeing lower bills and more perks (such as zero-rating Netflix on mobile streaming devices). These media conglomerates will continue a strategy of vertical integration and will own every piece of the media supply chain.

This vertical integration strategy has helped media corporations manage the revenue losses from trends like cord-cutting, skinny-bundling and internet TV streaming packages.

With traditional media corporations owning the majority of ISPs in the US it is unlikely that these corporations will create internet-only packages that give more power and revenue over to tech giants like Google and Facebook.

Google has attempted and ultimately failed to break into the ISP business with experiments such as Google Fiber.

Watchlist

The FCC; Comcast NBC Universal; Amazon; Axel Springer; Viacom; Baidu; Bertelsmann; Time Warner; News Corp; Discovery; Disney; Soft Bank Capital; AT&T; Vox; Vice; Netflix; Hearst Ventures; Facebook; Twitter; Alphabet; Yomiuri Shimbun Holdings; Tronc; Sinclair Broadcast Group; CBS Television; Nextar Broadcasting Group; Raycom Media; E.W. Scripps; Univision; Cox Media Group; Meredith Corp; Hubert Burda Media; Asahi Shimbun Company; Microsoft; Grupo Globo; News Corp; Univision; news organizations everywhere.

(*) Renato Castro/Digital Land, thanks for sharing…

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