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24 de setembro de 2019 - 6h56
O novo Performance Index da AppsFlyer será lançado esta semana, e no universo da publicidade de aplicativos a pergunta que não cala aos profissionais de performance é com quais canais de mídia se deve trabalhar. Mas antes disso, é também necessário responder a outra pergunta: com quantas fontes de mídia se deve trabalhar? De fato, essa decisão impacta a estratégia da aquisição de usuários (UA), alocação de orçamento, alcance, fraude e muito mais.
Diversificar fontes de mídia é desafiador para os profissionais de marketing em todas as escalas da aquisição de usuários. Obriga-os a investir estrategicamente recursos em configuração e otimização contínua. Como em qualquer relacionamento, também pode gerar sobrecarga, sem mencionar a exposição de suas campanhas a fraudes. “Ao mesmo tempo, trabalhar com muitas fontes de mídia tem um valor significativo, pois permite que os profissionais de marketing explorem novos segmentos, recursos e lógica de negócios sofisticada, além de maximizar o alcance do público”, explica Daniel Simões, diretor da AppFlyer no Brasil. “Amplia-se a margem de manobra para otimização – permitindo a comparação constante de várias fontes, puxando alavancas sempre que necessário.” Por fim, trabalhar com várias fontes permite que aos profissionais de marketing possam investir e alavancar renegociação dos termos de contrato, mediante comparativos de performance e desempenho.
A Recente Evolução do Mercado de Aquisição de Usuários no Brasil
O mercado global de aquisição de usuários movimentará 64 bilhões de dólares entre 2019 e 2020. Segundo o estudo “The state of App Marketing Latam”, da AppsFlyer, no Brasil apenas 24% dos aplicativos que investem alto em instalações não-orgânicas são de origem nacional, 43% dos aplicativos rodando campanhas in-app para instalação no Brasil são chineses. Esta comparação vale para os aplicativos considerados grandes, ou seja, com mais de 100 mil instalações por mês.
O desafio de diversificar as fontes de mídia requer estrutura e conhecimento dos profissionais por trás dos times de performance. É essencial contar com uma plataformas de atribuição mobile e análise de dados para poder compreender o verdadeiro ROI de campanhas com diferentes fontes e tomar as decisões certas em tempo real, evitando perda com performance e fraudes.
O Performance Index da AppsFlyer, em sua segunda edição no ano lançada esta semana, analisa o desempenho de mais de 370 fontes de mídia das quais examinou 20 bilhões de instalações de aplicativos, sendo 11.500 aplicativos e 39 bilhões de aplicativos abertos. Este é o principal ranking do mercado de publicidade mobile, e traz a lista dos principais fonte de mídias responsáveis pela maioria das instalações de aplicativos, o que permite ao marketing reavaliar seus investimentos para aquisição e retenção de usuários.
O Ranking compara as fontes de mídia de acordo com a sua performance em diversas categorias incluindo compras, utilitários; estilo de vida e cultura; e jogos. “Somos capazes de fazer essa análise por estarmos presentes em 98% dos smartphones do globo, rodando a plataforma de mensuração e análise para os aplicativos que são nossos clientes”, explica Daniel Simões. “Fornecer esse tipo de insight para todos os marketings de apps contribui para a indústria se educar e entender o ecossistema do user acquisition de qualidade”.
Alguns insights interessantes do Performance Index 2019 é que o Google ultrapassou o Facebook ao impulsionar o maior número de instalações pela primeira vez. Há plataformas emergentes que também impulsionam instalações como o TikTok, que está entre as 10 principais instalações de mídia mais influentes, ao lado do Facebook e do Google, o que mostra a possibilidade dos apps diversificarem o mix do marketing e sair só dos grandes, como na América Latina, Jampp e Infleux também ganharam mais investimento dos apps pois entregam bem.
Não é somente na distribuição de anúncios onde estão os caminhos do app growth. As lojas de aplicativos acirram a competição com o ASO (App Store Optimisation). Apps querem subir nos rankings da Google Play e App Store. A Apple Search Ads pulou 85% sua participação na instalação de apps. “As lições que tiramos do Performance Index dizem respeito à melhor forma de trabalhar os dados a favor do crescimento do aplicativo, aquisição de usuários, retenção e monetização. O mercado precisa se habituar a ler essas informações e trabalhar em cima delas”, conclui Daniel Simões.
Acesse o Performance Index