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Squid lança relatório com dez tendências para o marketing de influência em 2020
Construção de comunidades, o poder dos stories e cocriação são algumas das tendências que vão guiar o mercado no próximo ano
Squid lança relatório com dez tendências para o marketing de influência em 2020
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ProXXIma
20 de dezembro de 2019 - 7h44
A Squid, empresa especializada em marketing de influência, lançou esta semana um estudo que traz 10 novidades sobre o mercado para o ano de 2020. Entre as tendências apontadas estão a tecnologia como forma de aprimorar as métricas nas redes sociais, o poder de comunicação dos stories do Instagram que segue cada vez mais popular, e o novo desafio para as marcas, que passam a se envolver de maneira legítima com o discurso dos influenciadores e da comunidade.
“De maneira geral, o ano de 2019 foi repleto de discussões sobre o tema, que ganhou destaque em polêmicas como a ‘bolha da influência’, eventos e virou até tema de novela. É preciso estar atento e entender o quanto as práticas sociais vêm sofrendo transmutações, principalmente, a partir das relações humanas e tecnológicas”, explica Isabela Ventura, CEO da Squid.
Um dos destaques do estudo se refere ao engajamento das postagens que passou a ficar mais difícil de metrificar, principalmente quando o Instagram optou pelo fim dos likes. Como mensurar a qualidade disso tudo? É aí que a tecnologia entra em jogo. Analisar a programação neurolinguística dos seguidores e até mesmo dos influenciadores, pode colaborar para metrificar a espontaneidade e qualidade de um comentário ou ainda uma reação nas redes sociais. Um levantamento da Shareablee revela que 48% dos entrevistados, entre 18 e 24 anos, compraram um produto após a recomendação do influencer. É importante reforçar que, quando se trata de marketing e comunicação, nada substitui as relações humanas.
O que nos leva a outra tendência apontada pela Squid: as marcas precisam se envolver nas comunidades de seus consumidores verdadeiramente. Entender o que o público pensa e gosta parece tarefa simples, mas são os influenciadores que dominam com propriedade essa missão. “É sobre falar com pessoas, fazer parte da conversa de uma comunidade e gerar valor ali. O trabalho de desenvolvimento e construção de reputação de marcas está cada vez mais ligado a sua interação com diferentes comunidades e a sua habilidade de gerar conversas positivas”, reflete Isabela.
E qual o formato de interação predileto dos criadores de conteúdo? Os stories! Fotos e vídeos instantâneos e de curta duração ganharam popularidade com o surgimento do Snapchat e rapidamente se espalharam pelo Instagram, Facebook e WhatsApp. Só nas plataformas do Facebook, são mais de 500 milhões de pessoas nos stories, em cada plataforma, e mais de 1 bilhão de Stories compartilhados todos diariamente.
Segundo pesquisa realizada pela Squid, em julho de 2019, 74% dos stories publicados são vídeos, que é um formato de conteúdo que privilegia o uso de som. Esses stories têm uma taxa de tap foward (passar para o próximo) menor do que as imagens. Isso mostra que a audiência assiste o conteúdo até o final e o áudio é uma boa ferramenta para engajar esse público. Além disso, quando o público consome mais de 3 conteúdos de uma mesma sequência, ele tende a permanecer assistindo até o último.
Todas as ferramentas que possibilitam interação podem ser utilizadas pelos influenciadores e possibilitam o aumento do engajamento. “Enquetes e perguntas mobilizam os seguidores e assim, aumentam também a sensação de pertencimento naquela comunidade. Por isso, o Stories é um formato que deu tão certo: propicia a interação e o diálogo entre os influenciadores e o público de forma imediata”, finaliza Isabela.
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