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Boicote publicitário faz Facebook rever política de segurança
Rede social admitiu falhas no controle de páginas que incentivam violência contra a mulher. Cerca de 15 companhias ameaçaram restringir anúncios
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29 de maio de 2013 - 10h43
O Facebook tomou nesta semana uma importante decisão que deve melhorar o controle do conteúdo de suas páginas. A empresa de Mark Zuckerberg admitiu falta de supervisão sobre conteúdos que promovem a violência contra a mulher na rede social e prometeu soluções em resposta a um boicote publicitário promovido por grupos feministas.
A companhia divulgou um comunicado oficial na página "Facebook Safety", no qual enfatiza que seus sistemas para identificar e eliminar mensagens de ódio não funcionaram como deveriam. Com isso, o Facebook demostrou que irá adotar medidas para melhorar o controle de conteúdo.
A rede social parece ter se sensibilizado após dezenas de associações feministas, como a The Everyday Sexism Project e Women, Action & The Media, enviarem uma mensagem oficial exigindo medidas mais severas em relação aos comportamentos agressivos contra a mulher.
Além disso, o grupo colocou no ar uma campanha incentivando anunciantes a boicotarem as publicidades feita na rede social, caso o Facebook não se pronunciasse. No total, aproximadamente 15 companhias assinaram o boicote a rede social, algumas de grande porte, como a Nissan no Reino Unido.
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