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Cannes Lions: Twitter, X-Men e o desafio do tempo real

No primeiro grande painel desta edição do Cannes Lions, microblog destaca storytelling e geração de conteúdo em tempo real no universo das marcas e do entretenimento


15 de junho de 2014 - 9h22

POR JOSÉ SAAD NETO, de Cannes
Foto: Eduardo Lopes

Se no último filme da série X-Men o personagem professor Xavier, interpretado por Patrick Stewart, tem a oportunidade reescrever sua história (perdão pelo “spoiler”), a vida real do ator não é diferente. Convidado pelo Twitter para o painel #Live Storytelling, neste domingo, 15, no Cannes Lions, Stewart não poupou elogios às possibilidades criadas pelo microblog. “Me reinventei como ator e tive a oportunidade única de me conectar com meus fãs. Me tornei mais humano, aos olhos deles. Me conectei com cada um de uma forma como nunca havia feito”, afirmou. E não é exagero. Com mais de 200 milhões de usuários em todo o mundo, as características nativas do Twitter o colocam no topo entre as melhores redes sociais para conversas em tempo real.

Entrevistado por Joel Lunenfeld, vice-presidente de estratégia de marca do microblog, Stewart representou no palco a indústria do entretenimento. Transformada pela revolução digital, sofreu e reinventou-se. Estúdios de cinema e música, atores e produtoras de filme hoje são parte de um ecossistema que, cada vez mais digitalizado, apostam no conceito de storytelling não só nas super produções, mas na forma de se relacionar com fãs e mercado. Neste contexto, o Twitter atua fortemente no relacionamento com essa rede que gera conteúdo e torna a plataforma mais poderosa e atrativa para as marcas.

Entre elas, a American Express criou uma tecnologia capaz de reconhecer determinados tweets e transformá-los em cupons de descontos ou compras feitas com o cartão de crédito. A vice-presidente de parcerias digitais da empresa, Leslie Berland, explicou que o processo de compra de produtos sempre foi social. Para ela, com as redes sociais, o impacto do que as pessoas produzem, em tempo real, no mundo das marcas, transformou a publicidade. “Tecnologia e criatividade andam juntas para recontar histórias que já estão nas redes”, analisou.

Na mesma linha, o presidente do Art Director’s Club, Ignacio Oreamuno, defendeu é preciso colocar a publicidade em perspectiva e, desta forma, criar conversas orgânicas e naturais. “A linguagem da internet leva a publicidade para um caminho fluido”, disse. Ele destacou a possibilidade e conexão imediata com pessoas em qualquer lugar do mundo como uma das grandes mágicas da tecnologia.

O painel durou exatos 45 minutos. Os convidados intercalaram-se no palco do Grand Audi, entrevistados por Lunenfeld, do Twitter, que finalizou com uma mensagem que traduz a essência das plataformas sociais: “Histórias em tempo real são contadas independente do trabalho das marcas, mas existe a possibilidade única de se conectar e recomentar essas histórias”.

 

 

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