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Jornal centenário dos EUA treina jornalistas para a era social
Um dos jornais mais antigos dos EUA lança programa de treinamento para equipe andar lado a lado com a social media
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8 de janeiro de 2014 - 11h40
Com 148 anos de idade, o San Francisco Chronicle é um dos jornais mais antigos dos Estados Unidos e está tentando rejuvenescer. Com a intenção de conter a queda de circulação impressa e manter a relevância no digital, o veículo iniciou um programa de treinamento em equipe, sob supervisão da editora executiva Audrey Cooper, primeira mulher a ocupar esse cargo na empresa.
Com dois meses de duração, o projeto promete ser um mergulho em social media e digital para os jornalistas do Chronicle. Fora da redação tradicional, eles vão aprender o que são métricas, tempo de engajamento e julgar se suas histórias tem alcance de audiência. O monitoramento de redes sociais como LinkedIn, Pinterest e Reddit também está no programa.
Entre 2009 e 2013, a circulação do jornal despencou 50%. Hoje, tem menos de 300 mil leitores. A publicação, pertencente a Hearst Corporation, reportou a perda de US$50 milhões por ano durante a Grande Recessão. A situação pode ter mudado um pouco depois que o Yahoo passou a alugar um espaço no prédio do Chronicle.
O SFGate, versão online do jornal, tem ganhado leitores, mas não num ritmo que compensa o declínio do papel. Audrey deseja reverter esse quadro e espera que seus repórteres arrisquem-se e pensem primeiro no digital. Até mesmo o editor do caderno de ciência, com 95 anos, vai ter que aprender a usar os painéis de analytics.
A editora executiva garante que o programa de treinamento, que começa no em fevereiro, não é uma ameaça aos jornalistas, mas uma espécie de reeducação. E ela está determinada a fazer o plano dar certo. “O fracasso só quer dizer que perdemos nossos empregos – e a Bay Area perde sua principal fonte de notícias. O fracasso em alcançar nossos objetivos – individuais e coletivos – é algo que simplesmente não podemos tolerar, e não iremos”.
Do Mashable
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