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O futuro é mobile first?
Francesco Simeone, chief growth officer da Logan no Brasil, explica a relevância dos dispositivos móveis no dia a dia dos consumidores e traz à tona as mais novas tecnologias de automação
Francesco Simeone, chief growth officer da Logan no Brasil, explica a relevância dos dispositivos móveis no dia a dia dos consumidores e traz à tona as mais novas tecnologias de automação
Victória Navarro
11 de novembro de 2020 - 8h00
Os smartphones ganharam protagonismo no dia a dia das pessoas. No entanto, para que marcas se comuniquem de forma assertiva com seus públicos-alvo, compreender a capacidade de customização de conteúdo, inteligência de dados e geolocalização do mobile é imprescindível. Ao ProXXIma, Francesco Simeone, chief growth officer da Logan no Brasil, aborda a relevância de estratégias pensadas, exclusivamente, para smartphones, a importância da personalização e as novas tecnologias de automação. A empresa em que atua tem como objetivo entregar mensagens para mais de 260 milhões de dispositivos na América Latina, no melhor momento possível.
Mobile first
O telefone e o computador inverteram suas funções. Hoje, você procura informações pelo celular e se comunica pelo computador, antes era o exato contrário. Muitas vezes, é importante pensar até mobile only, antes que mobile first. Algumas campanhas podem ser pensadas, preparadas, implementadas, geridas e medidas exclusivamente pelo mobile. O tráfego digital já é totalmente mobile. As linguagens, as semânticas, os formatos são todos mobile. Na Logan, para a Devassa, por exemplo, segmentamos audiências baseadas exclusivamente no geo-behaviour, turistas e visitantes do Nordeste, convidando-os a comprar produtos da marca em bares e mercados. A campanha foi entregue totalmente via mobile, com peças mobile, pensadas no contexto de um impacto OOH, principalmente via push e com atribuição de resultados ao ponto de venda medidas através de auditores externos que usam tecnologia SDK 100% mobile.
“Algumas campanhas podem ser pensadas, preparadas, implementadas, geridas e medidas exclusivamente pelo mobile. O tráfego digital já é totalmente mobile”
Customização de conteúdo, inteligência de dados e geolocalização
Justamente por ser o meio mais íntimo da história, o smartphone conhece os interesses do usuário melhor que qualquer outro meio. As pessoas estão cientes disso. Elas esperam que a publicidade móvel responda aos critérios de user experience. Para fazer isso, não é suficiente trabalhar numa visão online to off-line, como se fossem mundos separados. Precisa pensar, segmentar e criar juntando online e off-line numa visão sincrética. Na Logan, fizemos um levantamento interno e reparamos que segmentar uma audiência, cruzando comportamento online e off-line, ou seja, de geolocalização, que permite ser sistematicamente até oito vezes mais eficazes. Outro ponto fundamental é trabalhar, sempre, com múltiplas fontes de dados. A eficácia de uma mensagem é intrinsecamente ligada à customização feita na base do destinatário dessa mesma mensagem. E, para fazer isso, precisa, antes de mais nada, conhecer muito bem quem é seu destinatário.
“Não é suficiente trabalhar numa visão online to off-line, como se fossem mundos separados. Precisa pensar, segmentar e criar juntando online e off-line numa visão sincrética”
Novas tecnologias de automação
O desenvolvimento de novas tecnologias de automação para o setor anda rápido, como tudo o que é relacionado ao mundo mobile. Essa tecnologia vive ciclos muito mais rápidos, intensos e concorrenciais que qualquer outro meio da história. A inteligência artificial vem com tudo, os smartphones são repletos de algoritmos preditivos, que ajudam a melhorar a experiência do usuário, e a publicidade mobile segue o mesmo caminho. Hoje, na Logan, temos plataformas integradas à tecnologia blockchain, para validação de dados de segmentação de campanhas. Temos plataformas que otimizam suas campanhas, através de inúmeros algoritmos inteligentes. E, quando falamos de automação, não é suficiente apenas pensar na mídia programática e nos processos de compra e venda de mídia. Um usuário atento, hoje, pode autossegmentar-se, treinando os algoritmos das suas redes sociais para receber exatamente a tipologia de anúncios que o interessa. Um treino diário que não é feito de burpees ou flexões, mas sim na base de cliques e visualizações.
*Crédito da foto no topo: Torsten Dettlaff/Pexels
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