Assinar

O que a parceria entre Google e Twitter significa para as marcas

Buscar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

O que a parceria entre Google e Twitter significa para as marcas

Buscar
Publicidade

Notícias

O que a parceria entre Google e Twitter significa para as marcas

Confira 5 dicas para integrar search e social


19 de fevereiro de 2015 - 4h17

POR BENJAMIN SPIEGEL, managing diretor de estratégia do GroupM/WPP
Para o Advertising Age

 

No início do mês, Google e Twitter confirmaram seus planos de mais uma vez integrar tuites nos resultados de busca em tempo real. Com a parceria, os dois lados ganham. Por um lado, o Google tem uma funcionalidade a mais – conteúdo real-time – por outro, o Twitter recebe mais atividade e tráfego.

 

Por mais empolgante que a notícia seja para ambas plataformas, há diversas questões a serem consideradas pelas marcas nesse novo universo onde search e social são integrados. Aqui vão cinco dicas:

 

1. Otimização da busca e da intenção são essenciais
O fato de que o Google agora está indexando tuites não significa que todas as suas publicações no microblog serão exibidas nos resultados de busca. A empresa ainda depende massivamente do conteúdo, e se o seu tuite não possui conteúdo otimizado da maneira correta, não será visto. Para ter visibilidade nos resultados de busca, as marcas precisam garantir que suas equipes de search e social estejam integradas e que otimizem tuites e mensagens com frases-chave de valor. Por exemplo, se o seu post diz “use o produto A para um brilho natural”, ele não aparecerá nas buscas por “cuidados com a pele” ou “creme”.

 

2. Trate tuites da mesma forma com que trata anúncios ou landing pages
O Twitter não é reconhecido como um meio para alcance orgânico; e sim como uma plataforma para conversas mobile. Mas com a integração aos resultados de busca do Google, o microblog está prestes a vivenciar um grande aumento no alcance orgânico. Para impulsionar esse novo alcance, as marcas precisam encarar tuites como landing pages ou anúncios. Tenha uma call to action significativa ou um link para o site em seus tuites. Uma mensagem simples não vai encorajar o usuário a agir.

 

3. Monitore conversas e reaja
Com a integração do tempo real nos resultados de busca, as páginas ficarão bem mais dinâmicas. Anunciantes precisam ter certeza de que entendem o que pode surgir e se tornar parte das conversas. Se o consumidor deixa um comentário negativo sobre a marca ou produto, seja proativo; engaje e explique ou ofereça soluções. Dessa forma, quando outros usuários lerem esses depoimentos negativos, também verão que você resolveu o problema. Algumas marcas tendem a ficar de fora de conversas que possam impactá-las de forma negativa. Agora, essas conversas podem aparecer no topo do Google. Empresas precisam estar conscientes disso e participar de maneira adequada.

 

4. Palavras duram para sempre
Costumava-se dizer que o que era falado no Twitter permanecia no Twitter – e que, com tempo suficiente, o comentário desapareceria na timeline para nunca mais ser visto.
Mas, no mundo Google+Twitter, isso será diferente; tuites podem continuar aparecendo no topo do Google. Então tenha certeza de que o que você diz seja apropriado para o momento e para muito tempo depois.


5. Antecipe o impacto da busca
Sempre que há um novo conteúdo dentro dos resultados de busca, há impacto no tráfego de busca em geral. Ter apenas uma lista paga afeta o tráfego orgânico, ter tuites nos resultados de busca impactará tanto o tráfego orgânico quanto o pago. Portanto, certifique-se de estar monitorando o que é exibido nos termos-chave.

 

Devido a relação simbiótica entre search e social, as agências têm defendido execuções integradas por anos. Agora consumidores estão vendo search e social como uma experiência integrada e as plataformas estão indo para essa direção; por isso, é crucial que as marcas tenham estratégias integradas, execuções e entrega para ganhar com os consumidores digitais de hoje.

Publicidade

Compartilhe

Veja também