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Por que o carro conectado pode ser uma grande oportunidade para os anunciantes.
Publicidade dentro de automóveis pode superar TV e aparatos móveis em tempo de uso.
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1 de janeiro de 2012 - 0h00
Estamos ouvindo falar cada vez mais sobre carros conectados ultimamente. Eles estarão entre as mais destacadas novidades da Internet das Coisas a alcançar de fato escala e possibilitar ativações para as marcas. Os carros vão falar com outros carros antes da maioria dos outros aparatos da Internet das Coisas. Essa "rede automotiva" acabará por ser muito poderosa – possivelmente, vai ajudar a salvar vidas, ao mesmo tempo que irá proporcionar melhor informação de trânsito e, finalmente, melhores experiências aos motoristas. E para as marcas.
Mas o que isso tudo significa para os anunciantes? E como eles podem se planejar para essa oportunidade e tirar proveito dela?
O carro conectado será um “meio” com grande alcance e frequência e espera-se possa vir a competir em tempo de uso e consumo tanto com a TV como com os aparatos móveis em geral.
Além disso, os carros conectados irão gerar um novo conjunto de dados sobre os consumidores, que poderão ser atingidos “on the fly”, enquanto se locomovem. Há perspectivas de que eles abrirão uma nova janela de captação de insights sobre hábitos de compra, viagens, locomoção urbana, tempo de deslocamento no trânsito, entre outros. A medida em que os anunciantes compreenderem melhor o caminho evolutivo do carro conectado, poderão tomar decisões de melhor qualidade, aproveitando-se de cada momento dessa jornada.
Abaixo, algumas oportunidades para os anunciantes a partir dos carros conectados:
1. O rádio domina o ambiente interno dos automóveis hoje em dia, mas vai começar a enfrentar uma concorrência inusitada até o momento. A plataforma de música online Pandora, por exemplo, começa a desenvolver uma rede de segmentação programática para anúncios in-car.
Ao longo do tempo, à medida que mais e variadas aplicações migrarem para o painel do automóvel, as possibilidades de interação publicitária serão mais e mais robustas e variadas. Tudo baseado em perfis precisos e segmentados dos consumidores, com base em todos os dados típicos de perfil do consumidor, associados a informações sobre localização.
2. Anúncios “visuais”, ou seja, comunicação baseada em imagens, antes proibitiva para o condutor do automóvel, poderão fazer sua estreia no interior dos carros, na medida em que mais e mais eles saírem de fábrica com opções de auto-condução (driverless cars). Os vídeos também poderão ganhar mais espaço ocupando o tempo prévio e pós-condução no trajeto, além de poderem igualmente ser exibidos enquanto o motorista enfrenta grandes engarrafamentos.
Por exemplo, considere alguém que sai de carro pela manhã para o trabalho. Considere também que a Starbucks está com uma nova bebida em oferta e tem dados sobre essa pessoa, que não tem ido à loja nos últimos meses. O vídeo é disparado no momento em que motorista está se preparando para conduzir e faz a oferta: se você passar hoje aqui na loja mais próxima de você do Starbucks você terá um desconto de 10%. Bingo!
3. Serviços personalizados de marketing como as agendas online como listas de compromissos e locais de reuniões poderão servir como base cruzada para a oferta de determinados itens (uma farmácia ou um restaurante, por exemplo), tudo baseado em geolocalização. Isso poderá permitir que ofertas realmente úteis e apropriadas para aquele consumidor e aquele seu momento do dia, de forma verdadeiramente próxima e personalizada.
Os dados de localização do mundo real dos carros conectados representam de fato um novo pilar para o marketing insight e deve contribuir para auxiliar anunciantes a entender de forma ainda mais eficaz os consumidores em deslocamento nas grandes cidades.
O carro conectado, possivelmente a primeira plataforma da Internet das Coisas em grande escala, oferece uma grande oportunidade para os anunciantes conversarem com seus públicos, quando na condição de motoristas e ocupantes de veículos. As empresas que forem pioneiras em testar a novidade, certamente vão acelerar na frente.
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