Tradelab une forças com Jellyfish para criar líder global do data-driven marketing

ProXXIma
11 de novembro de 2019 - 6h46

A empresa Jellyfish, parceira digital de algumas das maiores marcas do mundo, continua com sua expansão global após o investimento do grupo francês Fimalac, que pertence a Marc Ladreit de Lacharrière. O acordo prevê a integração da especialista dados Tradelab (parte do Grupo Fimalac), líder em compras programáticas na Europa e expert em web analytics e otimização, à Jellyfish. Com um total de 300 especialistas, a Tradelab dedica 120 profissionais exclusivamente às áreas de tecnologia, inovação e desenvolvimento, além de ser um Google Marketing Partner.

Juntas, Jellyfish e Tradelab criam um novo tipo de business partner global. Além da oferta integrada da Jellyfish, que une dados, criativos e compra de mídia, a tecnologia própria da Tradelab reforça a proposta de valor da empresa nas plataformas do Google, liberando todo o seu potencial para as marcas ao redor do mundo. A expansão, além de aumentar a equipe de 780 para quase 1100 profissionais, trará a presença da Jellyfish a novos mercados, incluindo França, Alemanha, Itália e Brasil, somando 30 escritórios.

O acordo elevará o valor combinado das empresas para cerca de 500 milhões de libras, com a ambição de se tornar uma empresa multimilionária com capitalização de mercado. Uma expansão está planejada para as regiões da Austrália, Sudeste Asiático, América Latina e África, a fim de garantir que a Jellyfish esteja presente em lugares estratégicos. A ideia é aumentar a presença da marca e torná-la a primeira opção de parceria global dos anunciantes, para todas as necessidades digitais. O diferencial da empresa é a adoção de uma cultura global e colaborativa, gerando melhores resultados para os clientes.

Lançada em 2005, a Jellyfish atingiu 45% de crescimento anual composto nos últimos oito anos e se tornou um dos poucos e seletos Google Marketing Partners gerenciados globalmente. Só nos últimos 12 meses, a empresa abriu seis novos escritórios, se estabelecendo em novos territórios como APAC, países nórdicos e Oriente Médio. Considerada agência do ano diversas vezes, a Jellyfish também é uma das 30 principais companhias que mais crescem, segundo o último Sunday Times International Track.

A Jellyfish manterá sua liderança globalmente com o co-fundador e CEO Rob Pierre, o CFO Chris Lee e o time de liderança global, enquanto Yohann Dupasquier, CEO e fundador da Tradelab, se juntará ao conselho da agência britânica. Para Marc Ladreit de Lacharrière, “a estratégia construída pela Fimalac se provou eficiente em criar líderes globais nos setores de avaliação financeira, mídia digital e produção. Hoje, é um grande orgulho ajudar a Jellyfish e a Tradelab a unir esforços para construir um novo líder global, com uma combinação única de expertise e talentos, ajudando as marcas a explorar tecnologia e dados”.

Rob Pierre, CEO da Jellyfish, reforça que “as marcas de hoje precisam de parceiros digitais capazes de oferecer mais do que o modelo tradicional de agência. Construir um negócio digital que seja adequado ao século XXI significa adicionar tecnologia, consultoria e treinamento aos serviços de agência e, além disso, entregá-los em escala”. Ele ainda acrescenta: “as sinergias que sentimos com a Tradelab e o objetivo comum de construir uma oferta digital líder propiciaram um ajuste ideal entre os dois negócios. O investimento e a expansão subsequente nos permitirão continuar a construir um legado global, levando a Jellyfish aos quatro cantos do mundo. Próxima de completar 15 anos no mercado, esta mudança marca o início de uma nova e empolgante fase na história da Jellyfish. Um capítulo termina e um outro se inicia – eu, particularmente, mal posso esperar para que ele comece”.

Yohann Dupasquier, CEO da Tradelab, completa: “os dados estão em todos os lugares e os usuários querem, com razão, maior controle de suas relações com as marcas. Estamos animados para escalar nossa tecnologia e o nossa abordagem data-driven com a Jellyfish. É essencial para nós ajudar as marcas nessa revolução e usar um método científico para fazê-las relevantes em qualquer lugar do mundo”.