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Vendas no mobile avançam 70% no Brasil

De acordo com a Criteo, “Saúde e Beleza” é a categoria mais vendida no m-commerce nacional, seguida por “Casa” e “Moda”


21 de setembro de 2016 - 9h00

As operações realizadas via mobile cresceram 70% no Brasil no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2015. O dado faz parte do estudo H1 2016 State of Mobile Commerce Report, da Criteo, empresa de tecnologia especializada em publicidade digital e marketing de performance.

De acordo com o estudo, que revela hábitos de consumo e traz previsões para o mobile commerce no mundo, as vendas por dispositivos móveis vêm superando o desktop. O relatório mostra que os aplicativos são os canais mais eficientes para geração de vendas nesse ambiente. Além disso, identificou também que os apps dominam em todos os estágios do funil de compra e convertem três vezes mais que a navegação em mobile browsers.

“É evidente a importância que o mobile já tem e o quanto deve crescer daqui para frente. Os varejistas precisam direcionar suas estratégias para criar experiências verdadeiramente relevantes, transparentes e capazes de engajar os consumidores. As marcas que dominarem a tendência mobile terão vantagem sobre os concorrentes”, afirma Fernando Tassinari, diretor geral da Criteo no Brasil.

No Brasil, a maior parte das operações, 83%, é realizada por smartphone, que registrou um crescimento de 14% no primeiro semestre versus o mesmo período do ano passado. Somente 17% das compras são feitas via tablet. O sistema operacional mais utilizado é o Android, que dobrou sua participação de 7,2%, na primeira metade de 2015, para 14,4%, em 2016. As transações via iOS representam 4,7%.

Em relação às categorias mais vendidas, “Saúde e Beleza” lidera o ranking com 25% de participação. Em segundo lugar, aparecem os itens para “Casa”, seguido por “Moda”, que vem apresentando rápido crescimento e deve ocupar posições mais altas em breve. Comparando o segundo trimestre de 2015 com o mesmo trimestre de 2016, “Moda” registrou 39% de crescimento, enquanto “Saúde e Beleza” e “Casa” alcançaram 32% e 18%, respectivamente.

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