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Mídia programática: você tem medo de que?

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Mídia programática: você tem medo de que?

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3 de novembro de 2021 - 14h00

Tudo que é novo pode assustar. Seja pelo medo do desconhecido ou para evitar o risco, muita gente adota a postura de aguardar os desdobramentos antes de aderir às novidades. E com a mídia programática não poderia ser diferente. Apesar de ser a mídia mais efetiva que temos atualmente no ambiente digital, ela ainda encontra muita resistência entre os anunciantes.

Entre as principais objeções que tenho encontrado no mercado estão o medo de errar no investimento, o receio de associar a marca a conteúdos indesejados e a incerteza sobre a mensuração dos resultados. A seguir, vou me debruçar sobre cada uma delas e te convido a refletir comigo sobre essa (ainda pouco conhecida) mídia programática.

Tudo que é novo pode assustar. Seja pelo medo do desconhecido ou para evitar o risco, muita gente adota a postura de aguardar os desdobramentos antes de aderir às novidades (Créditos: Lenka Horavova/Shutterstock)

A primeira coisa importante a se dizer é que ela é a mídia digital mais assertiva. Isso porque trabalha com os dados em multitela, seja Mobile, Desktop ou Smart TV, que aumentam consideravelmente as chances de impactar o público certo, no momento certo, no canal certo, com o conteúdo ideal. Na prática, isso significa mais objetividade e investimento mais efetivo no público e canais que realmente vão trazer resultados positivos.

Como acompanhar a performance das campanhas que não vem de um simples clique, mas são resultados de uma visualização? A resposta está na funcionalidade própria da mídia programática, que consegue avaliar e mensurar esses dados através de diversas ferramentas que acompanham as campanhas em tempo real e que permitem ajustes ao longo do período de exibição.

Para fazer este acompanhamento de conversões assistidas, contamos com ferramentas como Google Analytics, Ad Server e os próprios pixels das DSPs, como Yahoo e DV360. Assim, conseguimos entender os consumidores que viram o banner e não clicaram, mas que, em outro momento, entraram no Google e efetivaram a compra por outros caminhos.

Para terminar, quero falar sobre a segurança das marcas no digital. Afinal, não é novidade pra ninguém que este é um ambiente complexo, permeado por fake news e as marcas estão sujeitas a crises que repercutem de forma negativa entre seus públicos. Como controlar os canais e conteúdos aos quais a marca é associada? A utilização de ferramentas de brand safety são uma barreira importante de proteção e evitam que os banners sejam exibidos em conteúdos que abordam temas sensíveis, como drogas, violência, armas etc, aos quais a marca não quer estar associada. O bloqueio por palavras-chaves traz mais uma camada proteção contra associações indesejadas.

A mídia programática está revolucionando o jeito de fazer publicidade online e a tendência é que ela esteja cada vez mais presente nos planos de mídia das marcas. Afinal, quem não deseja otimizar as campanhas, falando diretamente com o consumidor que tem interesse no seu produto ou serviço?

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