Samba Ads retoma marca e volta a operar

Meio & Mensagem
14 de novembro de 2022 - 6h03

Márcio Figueira é o executivo à frente da operação, que retomou a atividade em agosto (Crédito: Divulgação)

A Samba Ads Media foi fundada como adtech em 2011 e foi a primeira empresa no Brasil a oferecer o formato pre-roll, antes mesmo do YouTube estrear a ferramenta. A empresa nasceu dentro da Samba Tech como uma spin-off e a partir da necessidade de comercializar o formato, já que, à época, não havia conhecimento sobre a então nascente forma de vender publicidade em vídeo. O nascimento da empresa coincide, praticamente, com a chegada da mídia programática e, posteriormente, com o desenvolvimento desse ecossistema.

Márcio Figueira é o executivo que está à frente da empresa que, a partir de agosto deste ano, retomou a marca original, depois de ter passado por fusões e aquisições ao longo de sua história. “Quando a empresa foi vendida, até então se acreditava que tinha, praticamente, encerrado a operação, o registro da marca. Pensei em registrar o nome que eu fundei lá em 2011, pegar a marca de volta e montar uma empresa para trabalhar com mídia programática. Mas trabalhar num modelo bem diferente”, diz Figueira.

A tecnologia, diz o executivo, também virou commodity. “Uma das minhas estratégias é, de fato, trazer rentabilidade. Porque dá para ser rentável para a agência e para o anunciante. Não quero ser o parceiro para eu estar ali no lado da operação do cliente apenas. Não quero ser a empresa que vai atender 200, 300 clientes. Prefiro ter 20 e que seja um baita parceiro, que estejamos ali 24/7, para atender a equipe, otimizar a campanha”, afirma.

A Samba Ads não concorre com os braços de advertising de empresas maiores. “Os concorrentes globais como Mercado Livre Ads e Samsung Ads, e locais como Americanas Ads e Magalu Ads são do varejo ou estão muito focados no próprio produto eletrônico (como a Samsung). Esse modelo é voltado para o varejo porque o usuário está ali para comprar alguma coisa”, diz Figueira. A empresa trabalha com múltiplos formatos: display, vídeo, áudio, TV conectada, native ads, games/metaverso e, em breve, digital out-of-home (DOOH) e, porque a tecnologia e inventário são, basicamente, commodities, consegue se diferenciar por elementos como curadoria, assertividade no target, entrega de melhores e maiores KPIs e rentabilidade. “Nosso diferencial é como fazemos para falar com aquele inventário: dentro do contexto, com assertividade maior e transparência. São os três pontos que realmente fazem a diferença numa empresa de serviço”, diz o executivo. “Trabalhamos desde a estratégia da campanha, o planejamento, publicação, curadoria. Sabemos exatamente como está entregando a campanha. É muito diferente de comprar leilão aberto, de dar um tiro de canhão para atingir a formiguinha.”