Condé Nast encerra três marcas nos Estados Unidos

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7 de agosto de 2018 - 13h56

A Condé Nast, editora norte-americana, está negociando os títulos Brides, Golf Digest e W. A estratégia chega após o grupo internacional registrar uma perda de US$ 120 milhões no ano passado, uma queda significativa na receita de suas publicações impressas e de publicidade. Revistas como Vanity Fair, The New Yorker e Vogue permanecem nas mãos da Condé Nast, embora o time dessas publicações possa migrar do complexo de edifícios World Trade Center, nos Estados Unidos, com o objetivo de arrendar a propriedade. O anúncio foi feito no início desta semana. Nesta quarta-feira, 8, em reunião com os colaboradores, Robert Sauerberg, CEO da empresa, abordará os resultados da novidade e os planos futuros da Condé Nast.

(crédito: reprodução)

Para atenuar os prejuízos, em 2017, o grupo demitiu 80 funcionários. A empresa espera que cortes, fechamentos e vendas não sejam feitos repentinamente, uma vez que a Condé Nast está dedicada a sustentar seu futuro no digital. No início do verão deste 2018, Robert Sauerberg disse ao The New York Times que “nossos negócios de web e vídeo cresceram de forma expressiva, superando a receita dos impressos pela primeira vez na história do grupo”.

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No ano passado, o grupo ainda descontinuou as edições impressas de Self e Teen Vogue em um esforço de controlar custos. A empresa também realizou a fusão dos departamentos de foto e pesquisa de diferentes revistas, com a mesma finalidade. No Brasil, a Editora Globo Condé Nast edita os títulos Vogue, Casa Vogue, GQ e Glamour.

*Crédito da foto no topo: Kaboompics/Pexels

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