3 de abril de 2017 - 9h23
O grupo Omnicom desenvolveu um programa de segurança para o YouTube com o objetivo de tranquilizar anunciantes que retiraram investimentos do Google e YouTube após seus anúncios aparecerem em vídeos extremistas.
De acordo com o AdAge, o sistema da Omnicon pode rever centenas de milhares de vídeos diariamente e garantir que eles são adequados para as marcas. Processos automatizados e, em alguns casos, pessoas, irão rever o conteúdo do YouTube e marcá-lo para a segurança da marca antes de colocá-lo na lista branca.
A Omnicom atende clientes como AT&T, Pepsi e Procter & Gamble, que estão entre as centenas de anunciantes que congelaram os investimentos no YouTube por causa das preocupações sobre o tipo de conteúdo. “Estamos construindo isso de baixo para cima”, disse Jon Anselmo, diretor digital da Omnicom. “As pontuações serão determinadas usando o AI e serão construídas com dados públicos e não-públicos que anteriormente não estavam disponíveis para os anunciantes”, disse o grupo por meio de uma declaração por e-mail ao AdAge.
O YouTube está aplicando soluções mais rígidas em relação à comunidade de criadores e vídeos que podem ser disponibilizados para anúncios. Também está dando mais ferramentas às marcas para controlar onde seus anúncios são exibidos. Agências de anúncios e empresas de tecnologia estão aproveitando a oportunidade encontrando um novo propósito para seus serviços como conselheiros para as marcas.
O próprio YouTube informou que está trabalhando com ferramentas de segurança como DoubleVerify e Integral Ad Science para garantir aos profissionais de marketing que seus orçamentos não acabarão pagando por anúncios violentos, ofensivo ou desagradável. O Google anunciou que trabalhará com empresas credenciadas pelo Media Ratings Council para a aplicação de ferramentas de verificação, mas não forneceu um cronograma exato para quando essas ferramentas estariam disponíveis.