Como a fusão de adtech e fintech revolucionará o marketing?

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Opinião

Como a fusão de adtech e fintech revolucionará o marketing?

Recursos e tecnologias devem convergir para uma jornada de compra direct to consumer: transparente, personalizada e sem atritos


3 de novembro de 2022 - 4h51

Quanto tempo, energia e dinheiro são gastos para a conversão de uma persona em um funil de vendas de um carro ou imóvel?

Hoje, a jornada de conversão é imensa. Porém, para Diana Lee, co-founder & CEO da Constellation Software, e Carolina Abenante, CEO e fundadora da NYIAX, isso não precisa ser mais assim.

Segundo Carolina Abenante, os vícios do mercado publicitário e a visão míope de informações nas estratégias de marketing estão mudando, principalmente quando trabalhadas em escala por fintechs.

Segundo elas, os recursos e tecnologias desenvolvidos pelas adtechs somados às fintechs devem convergir para uma jornada de compra DTC (direct to consumer): transparente, personalizada e sem atritos.

Esse painel me trouxe uma conclusão: convergência de dados financeiros e ads encurtam a jornada de compra. Ou seja, ao ponto de considerar que num futuro próximo, jornadas longas como citadas anteriormente poderão ser resumidas em interações diretas com os ads. Afinal, a hiper-personalização de propagandas apoiadas em dados financeiros tornarão os impactos mais certeiros e permitirão tomadas de decisão de compra instantâneas.

“O futuro das transações não acontecerá mais por meio de websites e sim por meio de interações com ads e displays. Onde as fintechs tornarão essas jornadas mais estruturadas e seguras”, afirma Diana Lee.

Dados e ética

Para tanto, o segredo está nos dados. Tanto para a personalização, como para a construção de uma experiência mais segura. Abenante ainda diz que sabendo lidar com os dados, caminhamos para uma jornada mais rápida e mais ética, tornando cada vez mais rápido, escalável e transparente esse processo.

Para Lee, empresas como Google, Meta e Apple precisarão tornar os dados coletados dos devices e wearables (como smartwatches) mais acessíveis. Não poderão estar restritos somente às companhias sob a justificativa de proteger o consumidor, já que isso facilita os grandes monopólios. A verdade é que nós seremos impactados de uma forma ou outra, independente da nossa escolha.

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