Falta de tempo afasta brasileiras da prática de exercícios físicos
Levantamento da Tembici revela que 59% das mulheres não estão satisfeitas com a frequência de atividades físicas, e 97% desejam se exercitar mais

(Crédito: Shutterstock)
A desigualdade nas rotinas e nos papéis sociais de homens e mulheres reflete diretamente no tempo livre disponível para cada um. Para as mulheres, a escassez de horas livres é uma realidade e impacta diversos aspectos da qualidade de vida, incluindo a prática de atividades físicas.
Dados da base de usuários da Tembici, empresa de micromobilidade que atua na América Latina, revelam que 59% das mulheres brasileiras não estão satisfeitas com a quantidade de exercícios físicos que conseguem realizar atualmente. Entre os homens, esse índice é 10% menor.
Ao avaliarem a própria saúde, a diferença continua: 49% das mulheres afirmam estarem insatisfeitas, e apenas 38% dos homens concordam.
Apesar do cotidiano atarefado, o levantamento mostra que as mulheres continuam focadas em evitar o sedentarismo: 97% declaram que querem se exercitar mais em 2025.
Adequação à rotina
Segundo o levantamento, 45% das mulheres apontam que se exercitariam mais se tivessem atividades fáceis de implementar na rotina. Para Nicole Barbieri, diretora de comunicação da Tembici, a chave para a mudança dessa realidade envolve a promoção de práticas esportivas e exercícios físicos que se adequem ao dia a dia das mulheres.
“Precisamos pensar em soluções que não exijam grandes mudanças. O ciclismo surge como uma alternativa poderosa exatamente por isso: é uma forma de se exercitar sem interromper a rotina, aproveitando os deslocamentos que já fazem parte dela”, avalia.