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Caboré

Caminhos para a comunicação

Indicados na categoria Produção, Boiler, Floresta e NWB abordam suas estratégias para atender as demandas em transformação do consumo de conteúdo


24 de outubro de 2023 - 17h53

Na construção de narrativas, a criatividade e a aplicação dos novos recursos que atraem a atenção do público são um dos principais caminhos para a comunicação das marcas. Por isso, as produtoras têm papel fundamental para trabalhar esses elementos que auxiliam na criação publicitária. E são essas as ferramentas que fazem parte, entre outras coisas, dos desafios dos indicados na categoria Produção deste ano, que são Boiler, Floresta e NWB.

A Boiler entende que essa linguagem ajuda na construção das estratégias das marcas. Com Itaú e Africa, a produtora foi a responsável pelo desenvolvimento do filme “Respeito”, que une a experiência de Fernanda Montenegro e o frescor da bebê Alice, além de nomes como Marcos Mion e seu filho Romeu, Ludmilla e João Gomes. A empresa inovou, ainda, ao mostrar Maria Rita com a mãe Elis Regina, em campanha da Volkswagen e AlmapBBDO, por meio de IA. Diretor de cena da Boiler, Dulcidio Caldeira diz que uma produtora é mais do que o trabalho que faz. É como trabalha com os desafios do dia a dia e que isso, na Boiler, é feito com otimismo. “É com essa mentalidade que procuramos encarar o cotidiano. Porque sabemos como o mercado é difícil para clientes e agências. E sabemos que, quem procura uma produtora, quer soluções rápidas, lindas e por um preço que faça a mesa de compras feliz”, afirma.

A Floresta tem seus desafios na área de ficção. A empresa investiu mais nesse segmento para produzir conteúdo premium. Esse núcleo representa 40% dos projetos da produtora e segue em crescimento. Outra preocupação é com as práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG). Atenta aos movimentos de responsabilidade ambiental, a produtora consolidou o Programa de Produção Responsável, que visa a redução do impacto no meio ambiente e que é aplicado em todos os seus projetos, diz a vice-presidente e diretora-geral da Floresta, Dida Silva.

 

Grostein (NWB), Dida (Floresta) Caldeira (Boiler): público e criatividade são os caminhos para as marcas (crédito: divulgação)

Somente neste ano, a Floresta está à frente de sete produções de ficção e nove de não-ficção, com trabalhos como Alma de Cozinheira, talk-show de Paola Carosella para o GNT, novas temporadas de Túnel do Amor, Shark Tank Brasil e O Dono do Lar, entre outros.

Para a NWB, o mais desafiador é fazer projetos autorais e se aproximar das marcas, de forma que o caminho para o conteúdo seja natural. A adaptação aos novos formatos de consumo, principalmente no ambiente esportivo, que é um dos focos da empresa, é um dos objetivos.

Nesse sentido, a produtora se transformou em content tech do Grupo SBF, detentor de marcas como Nike e Centauro, e se tornou extensão de criação de conteúdo esportivo. O general manager da NWB, Rafael Grostein, afirma que a tecnologia foi de extrema relevância para o desenvolvimento alinhado com a audiência e com o que as marcas queriam entregar. “Com os produtos pautados em tecnologia, fomos capazes de entregar soluções mais personalizadas para as marcas parceiras, com acompanhamento em tempo real, o que dá a possibilidade de tomada de decisão e ajuste de rotas para atingir os objetivos e gerar mais segurança para o cliente”, diz.

Além da produção de conteúdo autoral, como a Supercopa Desimpedidos, a NWB foi responsável pelo projeto Casa BR, hub de conteúdo no Catar, e a Praia da Bola, para a torcida no Brasil, ambos na Copa do Mundo em 2022. A empresa, agora, está numa parceria com a Nivea para a divulgação do Nivea Man Deep. O influenciador Fred Bruno, que é do casting da NWB, se tornou mentor de autoconfiança da marca.

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