Diário de Cannes
Cannes 70 anos – O expresso do amanhã
A gente da comunicação pode não ser maquinista, mas sabemos como poucos onde colocar os trilhos que podem nos levar a um futuro mais esperançoso, mais justo e e menos ameaçador
A gente da comunicação pode não ser maquinista, mas sabemos como poucos onde colocar os trilhos que podem nos levar a um futuro mais esperançoso, mais justo e e menos ameaçador
16 de junho de 2023 - 17h09
Primeiro sentimento é o de honra de estar no Festival numa data tão emblemática que só reforça a força dessa nossa indústria da comunicação.
Pois é, as vezes a gente não se dá conta do tamanho gigantesco desse trem que a gente decidiu embarcar e Cannes sempre cumpre bem esse propósito de nos chacoalhar com toda a força.
E como isso é bom.
E aí difícil não chegar na expectativa de ver pra onde o trem está indo. O quanto de IA a gente já vai ver nas ideias, o quanto a tecnologia vai embalar nossas narrativas.
Ou se a gente já vai ser embalado por elas.
Lembro da carta dos mega empresários da tecnologia pedindo a moratória global nessa corrida maluca até que se entenda, regulamente e se audite tudo que diz respeito a esse futuro pra lá de incerto e que representa risco real à democracia e à humanidade.
A gente tem um papel super importante nessa conversa global. Marcas podem estabelecer limites, promover o bem real e e estimular práticas sustentáveis com narrativas e posicionamentos claros e efetivos.
E com ajuda da tecnologia, claro.
O título aí de cima é o nome de uma série divertida que gosto sobre o mundo que congelou e só sobrou um trem (Snowpiercer) com 1.001 vagões e que leva os últimos representantes da humanidade.
E que não pode parar sob pena dos que sobraram virarem picolé.
A gente da comunicação pode não ser maquinista, mas sabemos como poucos onde colocar os trilhos que podem nos levar a um futuro mais esperançoso, mais justo e e menos ameaçador. Eu tô dentro.
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