Ana Cortat é nova head de estratégia e dados da Soko
Na agência da Flagcx, Ana quer continuar a investir na comunicação com propósito e na proporcionalidade de talentos
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Isabella Lessa
21 de março de 2022 - 15h32
Depois de uma extensa trajetória à frente da estratégia de agências como Africa e Pereira & O’Dell, Ana Cortat volta ao mercado de agências para assumir a posição de head de estratégia e dados da Soko, maior operação da holding Flagcx. Ela continua à frente da Hybrid Colab, consultoria que fundou em 2016 e que desenvolveu projetos e narrativas de comunicação para marcas como Fiat, Natura e Vivo.
Além do empreendimento independente, Ana tem sido atuante, nos últimos anos, nos temas ligados à diversidade e à cultura de trabalho das agências – assuntos expressivos na Soko. Segundo a profissional, este fato, somado à aposta da Hybrid em narrativas de transição para que marcas se adequem a contextos complexos, faz com que sua chegada à empresa seja um alinhamento de valores. “A Soko de fato está neste lugar de investir na diversidade e na proporcionalidade de fato. Mais de 50% do time é LGBTQIA+. Até a fusão com a Cubocc, mais de 50% eram pessoas pretas e a agência está trabalhando para que esse índice volte a crescer. Tem gente do Brasil inteiro. Além disso, o propósito é a busca por um trabalho ‘outstanding’ sem a jornada tóxica”, afirma Ana, que comandará uma equipe de 30 pessoas.
Fundada pelos sócios Pedro Tourinho e Felipe Simi, que responde como CEO, a Soko tem Brisa Vicente como sócia e head de operações, Gabriela Rodrigues como head de cultura e impacto e Felipe Belinky como chief growth officer. A empresa se consolidou por meio de trabalhos baseados em earned media para clientes como AB Inbev, Guaraná Antarctica, Google e Netflix. Em agosto de 2021, incorporou a Cubocc, marca que originou a Flagcx e, com isso, passou a atender Audi e Spotify, além de contar com uma área de mídia.
Se antes a estratégia pensava na construção de narrativas que nem sempre estavam intrinsicamente vinculadas à imagem da marca, hoje disciplina precisa operar sobre uma realidade pautada pela transparência. “Não dá para fugir da transparência. A indústria sempre propunha valores, atitudes e comportamentos. Ou então legitimava os que já existiam. Hoje, a relação entre corporações pessoas e marcas é extremamente próxima e acontece em tempo real. E a estratégia vai para o lugar de solução de problemas complexos, o que pede um trabalho mais colaborativo”, avalia Ana.
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