Duas chapas concorrem à diretoria do Clube de Criação

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Comunicação

Duas chapas concorrem à diretoria do Clube de Criação

Votação será no dia 4 de setembro e marcará o terceiro biênio consecutivo em que há disputa pelo comando da entidade


3 de agosto de 2023 - 18h29

Nota atualizada em 03/08 às 19h51

Duas chapas disputam a diretoria do Clube de Criação de São Paulo (CCSP), cuja votação ocorre em formato online em 4 de setembro. Dessa forma, a eleição deste ano é a terceira consecutiva em que há competição pela liderança da entidade. Até 2019, quando as posições voltaram a ficar acirradas, não houve concorrência durante 16 anos.

Clube de Criação - Chapa Preta

Chapa Preta tenta reeleição para a diretoria do Clube de Criação (Crédito: Divulgação)

A Chapa 1, ou Chapa Preta, que tenta reeleição, segue encabeçada por Joana Mendes, líder criativa do WPP Open X para América Latina, e Gabriela Moura, diretora de conteúdo da Talent Marcel. Com mudanças na composição em relação à eleição anterior, a delegação inclui ainda Gabriel Silva Matos, Luiz Henrique Costa, Robson Rodrigues, Marcelo Augusto, Erick Willmer, Luiz Augusto Lima, Israel Bastos Junior, Renan Damascena, Patrícia Moura e Mariana Mendes.

Em comunicado ao Meio & Mensagem, a Chapa Preta considera como “extremamente frutífero” o primeiro biênio em que comandou a entidade, por ter sido um momento de avaliar o cenário. Por isso, o grupo busca a continuidade: “O trabalho que vem sendo feito não pode parar agora. Temos ainda muito pela frente em tornar o Clube ainda mais próximo e acessível”.

Chapa Coletiva

Clube de Criação - Chapa Coletiva

Chapa Coletiva propõe uma liderança descentralizada (Crédito: Divulgação)

Já a Chapa 2, chamada de Chapa Coletiva, é presidida por Heitor Caetano, diretor de criação da DPZ, que, anteriormente, fez parte da Chapa Preta. Além dele, Tatiana Nascimento, sócia-fundadora da produtora Janja, é a candidata a vice-presidente. Os outros integrantes do grupo são: João Caetano, Toni Fernandes, Felipe Silva, Mariana Sá, Epaminondas Paulino, Mariana Youssef, Andressa Cruz, Carla Cancellara, Jessyca Silva e Romero Cavalcanti. No entanto, a classificação foi feita somente para preencher os requisitos da candidatura oficial do CCSP. A proposta do coletivo é a de que não haja hierarquia entre os membros da chapa, portanto não haverá presidente.

A delegação informou que a chapa foi criada após o questionamento: “se um clube é um coletivo, porque não um coletivo presidente?”. Caso saia vitoriosa, a ideia é que a liderança ocorra de forma descentralizada. “Uma gestão descentralizada permite a união de pontos de vista distintos. Ou seja, mais pessoas ouvindo e compartilhando decisões para a criação de ações que beneficiem, ainda mais, as diferentes frentes do nosso mercado”, diz comunicado enviado ao Meio & Mensagem.

Terceira eleição seguida com disputa

Em 2021, a Chapa Preta, encabeçada por Joana Mendes, venceu por 130 a 63 votos válidos a Chapa 2, liderada, na ocasião, por Wal Tamagno (Alice Filmes). Na eleição anterior, em 2019, Joanna Monteiro (atualmente na Publicis Toronto) venceu por 93 a 59 a chapa encabeçada por Sergio Mugnaini (atualmente na Ogilvy).

Antes disso, a última vez em que havia ocorrido disputa no Clube de Criação foi em 2003, quando Carlos Righi (atualmente na Damasco Filmes) foi reeleito para um segundo mandato, vencendo Sergio Gordilho (Africa).

Depois disso, todos os presidentes foram eleitos em chapa única: Eduardo Martins (2005, em mandato concluído por Jader Rossetto), Marcello Serpa (2007), Eduardo Lima (2009 e 2011), Fernando Campos (2013 e 2015) e Fernando Nobre (2017).

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