Momentum traz braço de conteúdo ao Brasil
Proposta de cocriação marca a chegada do Momentum Entertainment Group (MEG) ao Brasil. São Paulo recebe o primeiro escritório fora dos EUA
Proposta de cocriação marca a chegada do Momentum Entertainment Group (MEG) ao Brasil. São Paulo recebe o primeiro escritório fora dos EUA
Meio & Mensagem
21 de abril de 2012 - 1h12
O CEO e chairman global da Momentum, Chris Weil, comunicou a chegada da Momentum Entertainment Group (MEG) ao Brasil. O início das operações se dá após a incorporação da LiveBox, de Beto Lima, que passa a integrar o conselho de administração da Momentum e será, até que se defina um novo líder, o principal executivo da MEG no Brasil. As negociações entre Lima e a Momentum foram adiantadas por Meio & Mensagem em dezembro (leia aqui).
A LiveBox nasceu a partir do braço de brand experience da Mondo. A unidade não foi incorporada na fusão das empresas de entretenimento do Grupo ABC que gerou a XYZ Live no ano passado. A operação comandada por Lima faz parte da holding BlueBox, da qual Lima é acionista majoritário e tem Julio Figueiredo como sócio. A holding é dona, ainda, de um fundo de investimentos não ligados ao mercado de comunicação e de uma empresa em sociedade com a multinacional de entretenimento AEG, focada na gestão de arenas e espaços para shows e eventos. Tanto o fundo quanto a empresa continuam a existir, comandadas pela BlueBox.
O braço de entretenimento deve unir esforços à Momentum Sports e a proposta é que, sempre que possível, as duas atuem juntas. “Esporte também é entretenimento, e não nos preocuparemos em definir qual projeto pertence a cada área, apesar de termos equipes focadas em cada um dos braços", afirma Marcos Laceda, presidente da Momentum no Brasil.
A vinda do braço de entretenimento ao País – São Paulo é o primeiro escritório da MEG fora dos Estados Unidos – é uma resposta ao protagonismo que o Brasil vem ganhando globalmente. “A cultura brasileira tem por característica essa capacidade de juntar ideias diferentes e favorecer a criação de projetos criados por várias pessoas”, afirma Weill.
“Queremos criar produtos junto com clientes, pessoas comuns e até agências”, diz Lacerda, dando indícios de que a cocriação deve ser a tônica do novo braço de entretenimento. “Aceitaremos ideias de gente da nossa equipe e de fora. Quem tiver uma boa ideia pode nos procurar e nós acharemos marcas, financiamento e modelos de distribuição”, complementa Weil.
Segundo Lacerda, por essa visão do negócio, é difícil estabelecer concorrentes, já que oponentes óbvios, como a XYZ Live (da qual Lima preferiu não fazer parte, quando da incorporação da Mondo Entretenimento pelo Grupo ABC), podem eventualmente atuar como parceiros.
Brasil, o terceiro mercado da Momentum
O Brasil servirá, segundo define a MEG no comunicado de seu lançamento, como um “hub” para a América do Sul, pensando em projetos para países vizinhos. “Temos operações com bom desempenho, como Colômbia, mas o mercado mais estratégico é, claro, o Brasil”, avalia Weil.
A experiência global – e a carteira de bons clientes internacionais, como American Express – deve ser explorada pela operação brasileira. Nos próximos meses, clientes locais da agência, como Nestlé, Sony e Kimberly Clark, devem ser procurados para parcerias em projetos de branded entertainment.
O Brasil deve se tornar, ainda em 2012, o terceiro maior mercado mundial para a Momentum. “O desempenho da Momentum Sports tem se mostrado muito bom e, se o Marcos Lacerda entregar o que está sendo planejando para 2012, isso irá acontecer”, conclui, em tom descontraído, Weil.
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