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Alexandre Riccio, do Inter: inovação e principalidade no setor financeiro

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Alexandre Riccio, do Inter: inovação e principalidade no setor financeiro

CEO detalha como um patrocínio "ilegível" ao SPFC impulsionou o rebranding e a estratégia de inovação que levou o Inter a conquistar a Geração Z e as periferias com sua conta digital


12 de junho de 2025 - 17h31

Uma ação de patrocínio ao São Paulo Futebol Clube no Campeonato Paulista foi um dos pontapés que fez o Banco Intermedium se tornar Banco Inter. “Logo no início do Campeonato Paulista, o São Paulo foi jogar com a camisa tricolor e não dava para ler nada. Nosso chairman ligou e falou: ‘Gente, como é que vocês vão patrocinar o São Paulo se não dá para ler o nome da companhia?’ Aí, começamos um processo de rebranding”, conta Alexandre Riccio de Oliveira, CEO da financeira.

Alexandre Riccio

Alexandre Riccio, no ProXXIma 2025 (Crédito: Máquina Da Foto)

O episódio aconteceu em 2017, quando a companhia já havia lançado sua conta digital, gratuita, que marca uma mudança nos negócios do banco fundado pela família Menin, em 1994. Para o CEO, a percepção dos consumidores evoluiu junto com a oferta da companhia.

“A marca ficou muito marcada por inovação. Ao longo dos anos, além do banco digital, trouxemos toda a plataforma aberta de investimentos, seguros. Trouxemos o shopping para dentro do aplicativo bancário. Fomos pioneiros também em fazer isso. Então, o produto foi ajudando a formação de marca”, descreve o executivo. O mesmo se aplica ao mix de marketing. Riccio conta que, no início, a companhia destinava 95% do seu mix de marketing à performance.

A financeira passou a investir com maior consistência em branding nos últimos quatro anos, com uma base instalada de quase 40 milhões de clientes. Também durante esse processo de construção, a marca se aproximou de dois estratos desejados pelo mercado financeiro: a geração Z e o público das periferias. O CEO conta que, no início das contas digitais, existia um desejo do setor de atingir as elites.

No entanto, a companhia optou por um produto democrático. Segundo o executivo, isso atraiu os clientes das periferias e os jovens. O Inter acompanhou essa aproximação com o lançamento de uma conta para crianças e outra para adolescentes.

“São quase 10 anos. Então, várias dessas pessoas já estão entrando no mercado de trabalho, já estão na universidade. É um público que gostamos muito e é especialmente importante porque é o futuro. Nós temos o futuro já dentro do Inter”, explica o CEO.

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