Obras inspiradas em Tarsila do Amaral colorem São Paulo

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Obras inspiradas em Tarsila do Amaral colorem São Paulo

Iniciativa que visa levar ao Centro da cidade cinco murais baseados nas obras da artista integra projeto #TarsilaInspira, do hub de comunicação Em Branco e da Secretaria de Cultura de São Paulo


22 de janeiro de 2020 - 6h00

A fim de celebrar o aniversário da cidade de São Paulo e a Tarsila do Amaral, símbolo do modernismo brasileiro, a partir desta sexta-feira, 24, transeuntes poderão conferir, no Centro paulistano, cinco artes, de mulheres — Hanna Lucatelli, Mag Magrela, Katia Lombardo, Simone Siss e Lau Guimarães e Crica Monteiro –, baseadas nas obras da artista. A iniciativa é realizada pelo hub de comunicação Em Branco, há mais de dez anos à frente das aparições de Tarsila do Amaral na mídia. Os murais integram o projeto Museu de Arte de Rua (MAR), da Secretaria da Cultura de São Paulo.

Segundo Luciana Branco, fundadora e diretora de criação da Em Branco, Tarsila do Amaral é uma personagem que tem relação direta com a cidade de São Paulo. “Foi figura inspiradora e integrante do movimento modernista. Seu Abaporu, a mais valiosa obra brasileira da história da arte, ilustrou e inspirou o Movimento Antropófago. Faz todo sentido celebrar Tarsila, no aniversário de São Paulo e presentear a cidade e a população com obras inspiradas nessa figura”, explica.

A iniciativa surgiu com o objetivo, conta Luciana, de fazer com que a arte urbana aproxime Tarsila do Amaral do brasileiro. “Apresentamos ao Alexandre Youssef, Secretário da Cultura, a ideia e os esboços das obras das artistas, contando sobre o insight e a importância de levarmos a biografia e a inspiração da mais importante artista brasileira para as ruas de São Paulo. Ele engajou a equipe da Secretaria Municipal no mapeamento e negociação de prédios, para que recebessem as obras, além de financiar integralmente a produção”, conta a diretora de criação da Em Branco.

 

Obra de Katia Lombardo, inspirada na arte de Tarsila do Amaral (crédito: divulgação/Bruno Lemos)

Os murais, distribuídos por São Paulo, fazem parte da plataforma #TarsilaInspira, que busca mostrar às pessoas a biografia de Tarsila do Amaral. O projeto reúne workshops, livros, conteúdo audiovisual, canais digitais e intervenções urbanas. A comunicação dos murais é baseada em buzz orgânico das obras. Em cada uma das artes e nos elevadores dos edifícios que as expõem, haverá placas com um QR Code, capaz de levar o público a uma página com informações sobre a Tarsila e as artistas envolvidas no projeto.

Obra de Mag Magrela, inspirada na arte de Tarsila do Amaral (crédito: divulgação/Bruno Lemos)

Tarsila do Amaral e sua relação com São Paulo
São Paulo e Tarsila do Amaral possuem um relacionamento duradouro. Nascida em Capivari, no interior paulista, em 1886, a artista, com em média 30 anos de idade, aprendeu a fazer modelagem em barro e dedicou-se a pintura de naturezas-mortas, no estado onde nasceu. Em 1920, foi à Paris, estudar pintura e escultura. Dois anos depois, regressou à São Paulo e, embora não tenha participado da Semana de Arte Moderna, passou a ser conhecida como uma das figuras centrais do modernismo, no Brasil. A Tarsila do Amaral faleceu, em 1973, por depressão.

É graças a sua sobrinha-neta homônima que as obras da profissional transitam mundo afora. No ano passado, por exemplo, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na Avenida Paulista, por meio da exposição Tarsila Popular, reuniu mais de cem trabalhos da artista. Entre as atrações, estavam as icônicas Abaporu (1928), Antropofagia (1929) e Operários (1933). A mostra, trabalhada ao lado do hub de comunicação Em Branco, marcou o retorno da Tarsila do Amaral à São Paulo.

*Crédito da foto no topo: divulgação/Bruno Lemos

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