L?Oréal promove hackathon no Brasil

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L?Oréal promove hackathon no Brasil

Junto com a M&M Consulting, multinacional escolhe o País como o terceiro no mundo a receber o evento


2 de fevereiro de 2016 - 8h00

Pela primeira vez, a L’Oréal promoverá no Brasil, com apoio da M&M Consulting, um hackathon (encontro de desenvolvedores para criar um projeto inédito a partir de desafios propostos) voltado ao desenvolvimento de aplicativos móveis relacionados a temas estratégicos da multinacional de beleza. Startups poderão se inscrever na “Beautyhack” até dia 1º de março, por meio do site www.beautyhack.com.br.

A maratona acontecerá na Cubo, em São Paulo, dias 18, 19 e 20 de março. As quatro startups com melhor avaliação receberão como prêmio viagem de uma semana ao Vale do Silício, onde visitarão Google e Facebook. E dentre estas a que for considerada o grande destaque receberá também investimento no valor de R$ 100 mil.

O plano traçado entre a L’Oréal e a M&M Consulting é realizar uma pré-avaliação na qual serão selecionados 100 projetos na primeira fase.

São quatro os desafios propostos: 1. Potencializar o uso do programa Dermaclub no cotidiano do consumidor de produtos de dermocosmetica; 2. Difundir a educação e informação das marcas L’Oréal Professionnel, Kerástase, Redken, Matrix e Essie para os profissionais de salão de beleza de forma acessível, engajadora, simples, mas completa; 3. Como desenvolver uma experiência de compra assistida de produtos Maybelline em mobile; 4. Como ensinar e incentivar os consumidores ao uso rotineiro dos produtos de Luxo do Grupo L’Oréal, explorando ocasiões especificas e especiais.

Cada startup poderá desenvolver projetos para quantos desafios quiser. Paula Costa, diretora de marketing da L’Oréal, conversou com Meio & Mensagem sobre a iniciativa.

Meio & Mensagem – É a primeira vez que a L’Oréal realiza um hackathon no Brasil? Fora daqui vêm utilizando muito esse formato?
Paula Costa – Sim, é a primeira vez no Brasil. Mesmo fora, é algo que estamos começando. Tivemos uma em Paris, numa divisão específica. É a terceira da L’Oréal no mundo e foi por uma iniciativa local.

M&M – Qual a importância de um formato como o hackathon em geral e para uma companhia como a L’Oréal, especificamente?
Costa – Consideramos super importante, é a nossa forma de chegar mais diretamente ao empreendedor, o cara que está fazendo revolução na garagem. Essas empresas (startups) não têm muito acesso às grandes, acabam tendo muitos intermediários para chegar a uma empresa empreendedora. O hackathon é uma forma de acesso mais direto, de fomentar o digital na companhia e o empreendedorismo. Na L’Oréal, todos os funcionários são avaliados do ponto de vista do empreendedorismo. É legal fazer essa ligação com os empreendedores externos.

M&M – Quando a L’Oréal prevê lançar o aplicativo que surgirá dessa iniciativa?
Costa – Vai depender muito do tempo de maturação. Teremos um protótipo e vamos desenvolver ao longo de 2016.

M&M – Que resultados espera obter com cada desafio? Têm essa meta definida?
Costa – Estabelecemos com a M&M Consulting alguns critérios de avaliação, de como chegar aos vencedores. O primeiro é ser uma coisa inédita, inovadora, que não tenha paralelo com nada do mercado. Obviamente, tem a ver com quanto a startup respondeu aos desafios colocados, o fit com a marca, quanto a usabilidade disso para consumidor final ou para equipe que vai usar, já que um deles é para cabelereiros e não ao consumidor final.

M&M – De forma geral, como avalia a posição do Brasil em relação ao número e à qualidade de suas startups?
Costa – Não tenho um mapeamento muito acurado, mas o que sei é que Brasil está crescendo nisso. Tem alguns polos surgindo, Recife está se destacando. O empreendedor brasileiro tem que ter muita perseverança, até pelo cenário econômico, mas temos muito a crescer. Somos o quinto mercado em digital, quase o primeiro em mídias sociais, só perde para Estados Unidos. Outra questão importante é que temos vivido um boom em mobile, mais que dobrou nos últimos cinco anos. Há um número crescente de pessoas com smartphones, o que nos dá também muito mais acesso ao consumidor final. Nos países em desenvolvimento, como Brasil e China, o smartphone virou uma forma de acesso à internet. Nos desenvolvidos, foram para desktop primeiro e depois para o mobile. Aqui, pulamos essa etapa.

M&M – Poderia comentar a exigência de mulheres participando seja como desenvolvedoras seja como consultoras do projeto, no caso do Beautyhack?
Costa – Não é uma exigência, é mais um aconselhamento mesmo. Obviamente, a L’Oréal é empresa que se destina ao público feminino. Mulheres ainda não são muito presentes no empreendedorismo digital, mas podemos dar uma forcinha. O envolvimento delas é fundamental, porque as rotinas de beleza, as necessidades das nossas consumidoras serão mais facilmente entendidas. É mais difícil para um homem entender, por exemplo, todo um contexto de maquiagem.

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