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Quanto ganham os profissionais de marketing

Guia da Robert Half também mostra os diferenciais da área em tempos de crise no Brasil


4 de julho de 2017 - 9h37

Gerar demanda sem aumentar custos. Na definição da Robert Half, empresa especializada em recrutamento, esse é o maior desafio atual dos profissionais de marketing. Isso consiste, segundo a empresa, em provar que a área é capaz de criar oportunidades e ampliar resultados em um cenário não favorável do ponto de vista econômico.

As considerações estão em um levantamento que mostra as faixas salariais da área em oito funções e o quanto elas se valorizaram em relação a 2016. De acordo com a Robert Half, o perfil consultivo, até então valorizado pelas empresas, precisa ser atualizado e em sua nova versão deve estar presente a habilidade de desbravar. “O profissional precisa avançar fronteiras e conquistar novos mercados. O perfil hunter (caçador) é o mais valorizado”, diz o estudo.

 

 

Os salários divididos por categorias de empresa: P/M: até R$ 500 milhões de faturamento G: acima de R$ 500 milhões de faturamento

Ainda de acordo com o estudo, oportunidades podem surgir em setores que estão um pouco mais resistentes à crise, como agronegócio e alimentos. “Ao contrário de outros segmentos, esses não apresentam achatamento salarial e há espaço para boas negociações salariais. Porém, as empresas são mais criteriosas nas exigências”, ressalta o guia. Nestes casos, é importante que o profissional tenha uma formação de primeira linha, fluência em inglês e profundo conhecimento técnico, uma vez que este tipo de venda tem um perfil mais consultivo.

A área de marketing, segundo a Robert Half, passa por uma profunda transformação. A imagem de “departamento que só gasta” precisa dar lugar àquela que contribui de forma efetiva para os resultados financeiros. É exigido cada vez mais que o profissional seja capaz de medir os resultados de suas ações (ROI). Com isso, ter um bom conhecimento em ferramentas de mensuração torna-se uma vantagem estratégica no processo de seleção, bem como o perfil mais generalista, já que o acúmulo de funções é uma realidade que veio para ficar.

Segue em destaque a carreira de trade marketing. Por estar muito conectada com a atividade comercial e ter uma influência importante no faturamento, a posição continua com forte demanda. O setor de bens de consumo, com foco em produtos de alto giro e baixo valor agregado, recruta profissionais para treinamento em ponto de venda e desenvolvimento de parcerias estratégicas com os distribuidores.

 

As oportunidades

O relacionamento com o consumidor em múltiplas plataformas (omnichannel) ganha força e pede profissionais capazes de criarem estratégicas online e off-line. Posições que mesclam habilidades de marketing e conhecimento de tecnologia também continuarão em alta.

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