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Amazon planeja lançar marca de supermercados

Com previsão de inauguração em 2020 em Los Angeles, loja terá uma linha de pagamento convencional, diferentemente da Amazon Go, que não possui caixas


13 de novembro de 2019 - 6h22

*Do AdAge

(Crédito: Bloomberg/Mike Kane)

A Amazon planeja lançar uma marca de supermercado diferente da rede Whole Foods Market, que a empresa adquiriu há dois anos, um sinal da fome da gigante do varejo por uma fatia do mercado de alimentos, além dos alimentos orgânicos de alta qualidade.

A empresa publicou quatro listas de empregos para o “primeiro supermercado da Amazon” no bairro de Woodland Hills, em Los Angeles. Uma porta-voz da Amazon confirmou as listagens e disse que a loja seria aberta em 2020. A marca será diferente da Whole Foods e terá uma linha de pagamento convencional, ao contrário das lojas de conveniência Amazon Go sem caixa. Os planos da Amazon para a loja foram divulgados anteriormente pela CNET .

A empresa de e-commerce comprou a Whole Foods por US$ 13,7 bilhões há dois anos, mas ainda não fez muito progresso no setor de alimentos nos Estados Unidos, que movimenta US$ 900 bilhões. A marca Whole Foods, cuidadosa sobre o que é permitido nas prateleiras das lojas com base em sua imagem saudável, entra em conflito com o desejo da Amazon de oferecer aos clientes o que eles querem.

O concorrente da Amazon, Walmart, que capta cerca de 25% de todos os gastos de supermercado dos EUA, vende itens como Pepsi e Cheetos, produtos que os consumidores não encontram na Whole Foods. Analistas do setor de supermercados especularam que a Amazon poderia abrir uma nova loja onde esses produtos não seriam vistos como traição à marca.

Quase um em cada dois compradores de supermercados online preferem opções de retirada nas lojas à entrega em domicílio, e a Amazon precisa de mais lojas para atender a essa demanda crescente, comentou David Bishop, sócio da empresa de pesquisa Brick Meets Click. A retirada nas lojas físicas exige mais lojas mais próximas dos compradores — cerca de 8 km de distância de suas casas — do que os serviços de entrega de supermercado, analisa Bishop.

“A razão pela qual a Amazon precisa expandir sua presença física é uma demanda acelerada por serviços de retirada de mercadorias em vez de entrega. Os consumidores têm um senso maior de controle quando retiram suas compras em loja em um local seguro, em vez de se preocupar com o fato de serem deixadas em casa”, afirma.

As vendas da Amazon em lojas físicas, a grande maioria das quais são compras nas lojas Whole Foods, caíram 1,3% em relação ao ano anterior, para US$ 4,19 bilhões no terceiro trimestre. A Amazon disse que o total não inclui vendas online da Whole Foods, mas a empresa com sede em Seattle não divulga esse número.

O Wall Street Journal informou no início deste ano que a Amazon planejava abrir dezenas de supermercados sob uma nova marca, começando com uma unidade em Los Angeles.

**Tradução: Amanda Schnaider

***Crédito da imagem no topo: Fancycrave/Pexels

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