Bertelsmann compra 100% da Penguin Random House

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Bertelsmann compra 100% da Penguin Random House

Empresa de mídia e serviços de educação passa a ser única dona do maior grupo editorial do mundo, após adquirir os 25% de participação da Pearson por US$ 675 milhões


18 de dezembro de 2019 - 12h03

Livro de Michelle Obama, publicado há um ano em 45 idiomas simultaneamente (Crédito: Reprodução site Penguin Random House)

A alemã Bertelsmann, que atua em 50 países em áreas como mídia (televisão, revistas), serviços de impressão e educação, além do ramo editorial, com a Random House, anunciou nesta quarta-feira, 18, que adquiriu da inglesa Pearson, por US$ 675 milhões, os 25% de participação que esta tinha na Penguin Random House, passando a ser a única dona do maior grupo editorial do mundo.

Desde 2011, a Penguin tem  participação na brasileira Cia. das Letras, com quem mesmo antes disso já tinha um acordo para publicação de obras clássicas – naquele ano, adquiriu 45% e em 2018 passou a ser majoritária, com 70% de participação. Já a fusão entre a Penguin e a Random House aconteceu em 2013. A Bertelsmann tinha 53% da nova empresa, e a Pearson 47%; em 2017, elevou essa participação para 75%. Hoje, a Penguin Random House tem 275 editoras; outras 47 editoras de livros pertencem à Random House, sediada em Munique. No total, a divisão editorial da Bertelsmann faturou 3,4 bilhões de euros em 2018, com um resultado operacional de 528 milhões de euros. Em 2018, 481 títulos da Penguin Random House entraram para as listas de mais vendidos do jornal New York Times, 69 deles na primeira posição. Outra prova de força havia sido dada há cerca de um ano, com a publicação do “Minha História”, de Michelle Obama, que chegou às livrarias em 45 idiomas simultaneamente.

A conclusão da aquisição da Penguin pela Bertelsmann deve acontecer no primeiro trimestre de 2020, já que ainda depende da aprovação das autoridades competentes. Com a aquisição, a Penguin Random House, hoje sediada em Nova York, passa a ter mais de 300 editoras em seis continentes. “A aquisição de 100% das participações é um marco para a Bertelsmann. Nos tornaremos o único proprietário do maior grupo editorial do mundo, que cria novos padrões com sua criatividade, seu forte marketing global e sua potência econômica”, afirmou em comunicado Thomas Rabe, presidente da Bertelsmann e do conselho de administração da Penguin Random House.

O executivo ainda disse que a intenção, nos próximos anos, é continuar expandindo a Penguin tanto com crescimento orgânico quanto com aquisições, uma vez que o negócio de livros é parte da identidade da Bertelsmann, além de atrativo, do ponto de vista de econômico, para a companhia e seus acionistas – cuja participação nos resultados do grupo crescerá mais de 70 milhões de euros por ano.

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