Gabriela Prioli: “Falo com orgulho das minhas parcerias”

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Gabriela Prioli: “Falo com orgulho das minhas parcerias”

Apresentadora da CNN foi uma das personalidades participando do MNB 2022 e descreveu como “tiro no pé” atitude de influenciador que esconde publicidade


15 de maio de 2022 - 1h09

Conversando com o público em evento promovido pela CNN dentro do Marketing Network Brasil 2022, Gabriela Prioli, advogada criminalista, professora universitária e apresentadora da filial brasileira da emissora americana relembrou sua trajetória na casa, falou de projetos pessoais, como o Clube do Livro, que iniciou sozinha e agora toca em parceria com o filósofo Leandro Karnal,  e comentou sua relação com as marcas que aparecem tanto em seus programas quanto em suas redes sociais.

O primeiro fato destacado por ela foi quão marcante acabou sendo sua participação no programa O Grande Debate, em que discutia temas políticos – parecendo muito segura, mas “nervosíssima por dentro”, revela, no início de sua atuação em TV. Ela afirma que foram apenas duas semanas, mas a repercussão fez parecer que durou muito mais tempo – Prioli deixou o programa em março de 2020, após se sentir constrangida ao ser interrompida reiteradamente pelo mediador Reinaldo Gottino.

Sua saída, no entanto, foi apenas daquele programa, porque a partir dessa exposição e a repercussão junto ao público, a carreira na emissora se desenvolveu em novas frentes, caminhando para atrações mais relacionadas ao entretenimento. Ela passou pelos programas “O mundo pós-pandemia”, “Tonight” e, agora, está à frente do “À Prioli”.

A apresentadora contou que a pauta política, muito forte no Grande Debate, hoje deve ocupar oficialmente, apenas 10% do conteúdo que produz. Isso não significa, diz, que questões importantes não estejam presentes. Quando entrevista o ator Lázaro Ramos e fala sobre racismo, lembrou, continua atuando politicamente de certa forma, mas agora numa linguagem que considera alcançar até um público maior.

“No Brasil, as pessoas que trabalham com influência escondem a publicidade. Isso é um tiro no pé. Se você não indica com quem está trabalhando, aí é que o consumidor desconfia. Vai parecer que não se orgulha da relação”, disse Gabriela, quando o assunto mudou para seu relacionamento com marcas.

Ela contou que a influência é um trabalho novo e a publicidade na rede social será algo tão normal, quanto os breaks foram para a TV ou os anúncios, na mídia impressa. “Falo com orgulho das minhas parcerias”, disse, emendando que toma sempre cuidado de não esvaziar os conteúdos que transmite. Até por isso, ela é quem controla todas as suas redes, com exceção do trabalho de edição de vídeo. Ainda sobre parcerias e patrocínios, contou que gosta até de enaltecer patrocínios de marcas que apoiam pessoas que ela admira.

Já ao ser questionada por um participante do MNB se poderia voltar ao Grande Debate, já que estamos em ano eleitoral, ela negou que isso virá a acontecer, mas lembrou que tem feito entrevistas com diversas personalidades políticas em seu canal do YouTube. Conta que chegou a convidar o candidato à presidência Lula, mas ele não aceitou o convite. Já Bolsonaro não foi convidado pelos ataques que faz à democracia e, por isso, a apresentadora considerou não ser correto dar a ele a possibilidade de ocupar o espaço do programa GPS Político.

Gabriela Prioli também destacou o quanto mulheres em espaços de poder ainda causam estranhamento na sociedade brasileira e precisam atuar para se libertar de regras sem sentido – na TV, conta ter lidado com uma pessoa que dizia que lá não poderia usar o tipo de sapatos de que gostava e que ela nem apareceria de corpo inteiro, coisa que não acontece hoje. Também exaltou a importância de se atuar na pauta – e práticas – da diversidade na sociedade brasileira.

E sobre o projeto Clube do Livro, que criou em 2020, diz já ter envolvido 15 mil alunos, nas duas primeiras edições e estar prestes a fazer a terceira. No curso, que é online, os alunos se inscrevem para participar de discussões sobre obras de campos diversos do conhecimento. “Os livros mudaram a minha vida e quis propiciar isso a outras pessoas”, disse a multidisciplinar Gabriela Prioli.

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