Descontraída, Alexa chega ao Brasil entendendo gírias
Assistente virtual da Amazon é lançada em português; iFood, Uber, Unilever, Nestlé e outras marcas já estão presentes na plataforma
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Luiz Gustavo Pacete
3 de outubro de 2019 - 0h15
O Echo é um dos devices que serão vendidos no Brasil com a Alexa embarcada (Crédito: Reprodução)
A Amazon lança nesta quinta-feira, 3, a versão em português da assistente virtual Alexa embarcada em três dispositivos: o Echo, Echo Dot e Echo Show 5. A Alexa está conectada ao ecossistema Amazon que, entre outros serviços, inclui o Prime Vídeo e o Amazon Music. Em abril, a Amazon já havia liberado no Brasil o Alexa Skills Kit (ASK) permitindo que qualquer desenvolvedor criasse suas próprias experiências de voz em português. Além disso, a empresa já havia sinalizado parcerias locais com Bose, LG e Intelbras para o lançamento de produtos integrados.
De acordo com Ricardo Garrido, country manager da Alexa no Brasil, a assistente já possui mais de 300 aplicações dos mais variados tipos de empresa. Entre elas, marcas como Nestlé, Unilever, iFood e Uber. Além de plataformas de conteúdo como Panelinha, da Rita Lobo, Galinha Pintadinha, Porta dos Fundos e rádio CBN. Sobre o desenvolvimento de parceria com marcas, Garrido reforça que o foco atual é desenvolver a melhor experiência para os usuários, no entanto, afirma que o Alexa Skills Kit permite que qualquer agência ou anunciante desenvolva sua experiencia.
Ricardo Garrido, country manager da Alexa no Brasil (Crédito: Divulgação)
Michele Buti, diretor da Alexa Internacional, explica que a garantia de privacidade foi um dos principais itens considerados na plataforma. “Em qualquer passo do desenvolvimento da Alexa, do hardware até as aplicações, o objetivo é garantir o controle dos usuários à privacidade, por isso, os dispositivos só funcionam ante o comando e ainda é dado o controle do usuário do momento de funcionamento dos microfones e da gestão do conteúdo captado”.
Garrido menciona três grandes desafios para que a versão da Alexa em português fosse desenvolvida: entender os diversos sotaques e gírias utilizadas no Brasil, ensinar a Alexa a responder de maneira informal e as referências culturais e locais. “A ideia não foi apenas traduzir um serviço de forma fria, mas desenvolver uma relação de empatia e de proximidade com os brasileiros. Dependendo do País, os usuários demandam uma linguagem mais formal da Alexa, o Japão é um exemplo disso, no Brasil isso é diferente, a linguagem deve ser informal e descontraída”, afirma.
A Alexa é um dos principais serviços da Amazon no mundo que faltavam ser lançados no Brasil. Recentemente, a empresa anunciou o Prime, o Music, e vem investindo ainda mais em sua plataforma de streaming, a Prime Video. “Esse é um ano empolgante para o Brasil e, com a Alexa, apresentamos um ator importante desse ecossistema”, disse Buti.
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