Mídia
NYT bate recorde de assinantes, mas prevê queda de publicidade
Jornal conquista 587 mil assinantes no primeiro trimestre do ano e afirma que publicidade deve cair 50% nos próximos meses
NYT bate recorde de assinantes, mas prevê queda de publicidade
BuscarNYT bate recorde de assinantes, mas prevê queda de publicidade
BuscarJornal conquista 587 mil assinantes no primeiro trimestre do ano e afirma que publicidade deve cair 50% nos próximos meses
6 de maio de 2020 - 14h54
O New York Times conquistou 587 mil novas assinaturas digitais no primeiro trimestre do 2020. Esse foi o maior crescimento absoluto em toda a história do jornal estadunidense. Atualmente, a publicação conta com mais de cinco milhões de assinantes da versão digital.
Ao mesmo tempo, a companhia ultrapassou as estimativas do mercado e alcançou uma receita de US$ 443,6 milhões no primeiro trimestre, um crescimento de 1% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O faturamento com publicidade, entretanto, caiu 15,2% no período, totalizando US$ 106 milhões. Em ligação com investidores, executivos da companhia afirmaram que a queda de publicidade no segundo trimestre do ano deve alcançar 50% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Essa movimentação de queda acentuada reflete a apreensão dos departamentos de marketing em investimentos massivos durante a crise econômica causada pela pandemia. Por outro lado, reforça uma estratégia que o jornal vem pondo em prática há anos: fortalecimento da receita de assinantes e queda na de anunciantes.
Segundo reportagem da Reuters, executivos do jornal afirmaram, também, que o faturamento da versão digital do NYT será maior do que a do impresso ainda neste ano – algo também inédito para a publicação.
Compartilhe
Veja também
Netflix: 40% dos novos assinantes escolhem versão com publicidade
Plataforma de streaming adicionou 9,3 milhões de clientes a sua base no primeiro trimestre de 2024
Como a Microsoft vem tentando estreitar os laços com os anunciantes
Carsten Rauh, head de native sales da Microsoft para EMEA e LATAM, comenta a oferta de soluções a agências e anunciantes e hábitos da audiência no Brasil