TikTok processa Trump para cessar seus ataques

Buscar

TikTok processa Trump para cessar seus ataques

Buscar
Publicidade

Mídia

TikTok processa Trump para cessar seus ataques

Aplicativo chinês diz que a Casa Branca falhou em fornecer provas de que a plataforma é perigosa


25 de agosto de 2020 - 6h00

Por Garett Sloane, do Advertising Age

O TikTok está contra atacando a administração de Trump dizendo que o aplicativo não apresenta uma “única e extraordinária ameaça”. O aplicativo da Bytedance levou o caso para a corte federal nesta segunda-feira, 24, para contrariar uma ordem executiva do Presidente Donald Trump sobre a operação do aplicativo nos Estados Unidos. Trump tornou a plataforma alvo e a classificou como ameaça da segurança nacional. O presidente avisou que vai barrar as empresas estadunidenses de fechar negócios com o TikTok.

 

Aplicativo tem 1oo milhões de usuários nos Estados Unidos (Crédito: Kon Karampelas/Unsplash)

O aplicativo chinês defende que o argumento de Trump é fraco e quer que a corte interfira. No processo, o TikTok acusa a administração de Trump de agir arbitrariamente, “sem qualquer evidência para justificar tal ação extrema e sem nenhum processo devido”.

O TikTok está em uma posição precária nos Estados Unidos por conta de ser propriedade chinesa. O Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos aplicou um escrutínio adicional ao aplicativo — que afirma atingir 100 milhões de consumidores nos EUA.

Trump, com medo de que o aplicativo pudesse controlar muitos dados de consumidores americanos, tem levado o TikTok a negociar sua venda para empresas estadunidenses. Foi dado à plataforma até 15 de setembro para vender sua operação ou enfrentar uma banição dos Estados Unidos. A Microsoft e a Oracle estão interessadas.

A incerteza sobre o TikTok provocou uma confusão no mercado publicitário. O aplicativo teve que adotar cláusulas únicas nos seus contratos publicitários para assegurar às marcas que eles vão ser protegidos se a operação da plataforma for interrompida nos Estados Unidos.

No entanto, a empresa não está indo a nenhum lugar, conforme disse numerosas vezes. Na semana passada, o TikTok lançou sua maior campanha global para destacar os aspectos positivos de sua comunidade de criadores de conteúdo em vídeo.

Em 2019, o Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos estava revendo a aquisição do Musical.ly, outro aplicativo chinês com usuários do país, pelo TikTok nos EUA. O TikTok diz que providenciou todas as documentações necessárias ao conselho de revisão, mas foi bloqueado. “Apesar desses esforços repetitivos e propostas concretas para aliviar qualquer preocupação sobre a segurança nacional, o registro da agência reflete que o comitê se recusou a se envolver com a Bytedance”, diz o TikTok.

A plataforma também apresentou um argumento legal de que a administração não cumpriu os padrões necessários para tomar medidas tão drásticas. “A ordem não se baseia em uma emergência nacional de boa fé e autoriza a proibição de atividades que não foram encontradas como ‘uma ameaça incomum e extraordinária’,”, argumenta o aplicativo chinês.

**Crédito da imagem no topo: Kon Karampelas/Unsplash

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • BBB 24: Seara é a marca mais mencionada da edição do reality

    BBB 24: Seara é a marca mais mencionada da edição do reality

    Seara, Chevrolet, iFood, Stone e Amstel integram o top cinco das marcas mais mencionadas nos 100 dias do BBB 24

  • Meta se une a Trope para ajudar marcas a se comunicarem com a geração Z

    Meta se une a Trope para ajudar marcas a se comunicarem com a geração Z

    Consultoria e big tech criam solução voltada aos Reels que visa auxiliar nos insights, criação e produção de conteúdo por creators