70% dos brasileiros não conhecem a realidade de saneamento básico
Pesquisa realizada pela marca Neve em parceria com Grimpa faz parte da nova etapa do projeto global "Banheiros Mudam Vidas", da Kimberly-Clark
70% dos brasileiros não conhecem a realidade de saneamento básico
Buscar70% dos brasileiros não conhecem a realidade de saneamento básico
BuscarPesquisa realizada pela marca Neve em parceria com Grimpa faz parte da nova etapa do projeto global "Banheiros Mudam Vidas", da Kimberly-Clark
Carolina Huertas
26 de outubro de 2021 - 16h04
A Kimberly-Clark lança nessa terça-feira, 26, a pesquisa “Banheiros Mudam Vidas: descobrindo como os brasileiros percebem o saneamento básico – e como podemos nos engajar”, numa ação da marca Neve e em parceria com a Grimpa. Os dados revelam que sete em cada dez brasileiros não têm a real dimensão sobre a parcela da população desprovida de acesso a saneamento seguro e, inclusive, 25% não sabem nem se o esgoto de sua própria casa é tratado.
A pesquisa entrevistou, em agosto de 2021, 1.002 pessoas das classe ABC1 acima de 18 anos por todo o País e buscou entender como a população encara o problema do saneamento básico, o que espera de marcas e lideranças, e como enxerga possíveis soluções – inclusive com o envolvimento direto da sociedade civil.
Quando perguntados sobre o número de pessoas sem acesso à água e esgoto no Brasil, quase 70% subestimam um problema que ainda afeta mais de 50% da população. A análise aponta que parte do subdimensionamento da situação pode estar relacionada à falta de contato com essa realidade, pois quase 40% dos entrevistados afirmam sempre ter tido acesso ao serviço e, portanto, esse não seria um tema sobre o qual refletem.
Apesar de na percepção dos respondentes a questão ocupar apenas a nona posição entre os problemas do momento, sendo citado espontaneamente por apenas 2% das pessoas, quando comparado a outros itens de primeira necessidade, o saneamento lidera as menções, aparecendo como mais importante para 60% dos brasileiros, à frente de energia elétrica, com 28%; gás de cozinha, com 8%; e celular com internet, com 4%.
Porém, 80% dos brasileiros ainda enxergam o saneamento como um problema estrutural que não será resolvido no curto prazo, enquanto 90% acreditam que a iniciativa privada deve se posicionar ativamente para ajudar a minimizá-lo. Para 92%, mudar essa realidade depende de um esforço coletivo que envolva governo, empresas e cidadãos. Entretanto, mais da metade da população não conhece iniciativas que buscam solucionar o problema de saneamento do Brasil e 74% não sabem como poderiam contribuir.
“Entendemos que a busca por soluções para os problemas sociais deve ser um foco não só da companhia, mas um objetivo compartilhado por todas as esferas da sociedade, dada a importância dos temas e a dimensão e complexidade das mudanças necessárias. Estamos constantemente investindo em inovação e em programas para melhorar a vida das comunidades nas quais atuamos. Além disso, acreditamos fortemente no potencial das boas ideias, não importa o tamanho delas. E entendemos que todas elas podem ser escalonadas com o suporte certo para poderem permitir que mais pessoas possam ter acesso a direitos básicos, como o saneamento”, afirma Patrícia Macedo, diretora de marketing da Kimberly-Clark.
O estudo também pediu para os entrevistados delimitarem os principais pontos que o País deveria resolver nos próximos 10 anos e o tema foi eleito como prioridade para quatro a cada 10 entrevistados. Diante disso, 90% dizem acreditar que o Brasil só conseguirá evoluir como país quando um serviço como saneamento for universal a toda população, pois a falta do serviço afeta negativamente a prevenção de doenças (89%) e a educação (65%).
Projeto Banheiros Mudam Vidas
O estudo faz parte da nova etapa do projeto global “Banheiros Mudam Vidas”e conta agora com uma vaquinha para que os consumidores possam ajudar. Presente em mais de 12 países, o programa já impactou cerca de cinco milhões de vidas. Na América Latina, ele vem financiando ações por meio de parcerias com as ONGs Plan International e Water for People, e com startups. Através das marcas Scott, Suave e Neve, a Kimberly-Clark já investiu mais de US$ 1,5 milhão para auxiliar comunidades vulneráveis em oito países da região, impactando mais de 1,3 milhão de pessoas, garantindo o acesso a banheiros limpos e seguros.
“Entendemos que estabelecer uma conversa franca e próxima do nosso público nos ajuda a conhecê-lo melhor não apenas para que possamos entregar produtos que melhorem sua rotina, mas também para chamá-lo a pensar e agir junto conosco em favor da sociedade como um todo. E é pensando nisso que a nossa estratégia de sustentabilidade tem como uma das metas melhorar a qualidade de vida e o bem-estar de um bilhão de pessoas no mundo até 2030. A nossa jornada tem avançado rumo a este objetivo, mas seguimos focados em contribuir frente os desafios sociais e ambientais de nosso tempo”, pontua.
Neste ano, a Kimberly-Clark, por meio de sua marca Neve, se uniu à Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção São Paulo (ABES), à Water.org, uma organização global sem fins lucrativos que auxilia famílias a terem acesso a água potável e saneamento por meio de microfinanciamento acessível, e ao Pacto Global da Nações Unidas, para a produção de conteúdo, articulação e amplificação do diálogo em torno do tema, além das próprias entidades que serão beneficiadas com a doação e o financiamento coletivo: Plan International, Redes da Maré, Projeto Saúde & Alegria, TETO e a própria Water.org.
*Crédito da imagem do topo: nadia_if/shutterstock
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros