Apenas 9% no Brasil aderem ao m-commerce
Estudo da japonesa Rakuten mostra que baixa qualidade da experiência de compra ainda barra expansão do serviço
Estudo da japonesa Rakuten mostra que baixa qualidade da experiência de compra ainda barra expansão do serviço
Meio & Mensagem
27 de setembro de 2012 - 11h58
A japonesa Rakuten, uma das líderes mundiais em serviços de internet, divulgou nesta quinta-feira, 27, estudo global sobre as tendências de compras através de dispositivos móveis, principalmente, smartphones, no chamado m-commerce, ou mobile commerce.
Os resultados mostraram que a população dos países do Sudeste Asiático é duas vezes mais propensa às compras através de dispositivos móveis que a das nações Ocidentais. Média de 15% dos indonésios e 13% dos tailandeses afirmaram ser felizes em comprar por meio de seus aparelhos móveis, contra 8% dos norte-americanos e britânicos e 9% dos brasileiros.
O motivo alegado pela maioria dos pesquisados, em todos os países, para preferir a compra via PC ou notebook em vez de um dispositivo móvel foi a percepção de que os primeiros oferecem uma experiência melhor de compra. A segurança foi outro fator apresentado. Os britânicos, entre os europeus, são os mais preocupados com a segurança no m-commerce (27%). Entre os brasileiros, 20% se preocupam com o assunto nas plataformas móveis.
Por propiciar uma experiência mais próxima à de notebooks e PCs, os tablets contam pontos a favor do m-commerce. Embora o crescimento nas vendas de tablets tenha sido grande na Europa (142% no primeiro semestre de 2012, segundo a GFK), é na Tailândia que o aparelho é mais utilizado para as compras: 35% dos donos de tablets os utilizam para esse fim. A média na Europa é de 18%, como na Itália, e na América Latina, 15%, como os registrados no Brasil.
"No Brasil, 5% do tráfego total do Rakuten Shopping vem de dispositivos móveis; porém, ainda há uma diferença entre o navegar e o comprar que precisamos superar. Como indústria, precisamos construir a confiança do consumidor em plataformas móveis de compras, refinando a experiência de compras online, oferecendo mais ofertas móveis personalizadas para incentivar a compra e garantindo que os pagamentos móveis sejam seguros e sem complicações", analisou Alessandro Gil, CMO da Rakuten Brasil.
O estudo também avaliou o engajamento dos consumidores em redes sociais, verificando o quanto eles recomendavam produtos a seus contatos. Neste aspecto, os brasileiros figuram entre os mais engajados, com 67% dos respondentes dizendo que costumavam fazer essa indicação, o que garantiu a eles a terceira colocação, atrás somente dos 70% da Tailândia e 80% da Indonésia.
O corpus do estudo global da Rakuten foi composto por pessoas maiores de 18 anos que tivessem feito uma compra online nos 12 meses anteriores a julho (época das entrevistas), em 12 países: Brasil, Canadá, França, Alemanha, Indonésia, Itália, Japão, Espanha, Taiwan, Tailândia, Reino Unido e EUA. Em cada um deles, foram entrevistados mil consumidores.
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