Robert Half mapeia carreiras promissoras no marketing

16 de outubro de 2019 - 17h11

(crédito: Lukas/Pexels)

A consultoria de recursos humanos Robert Half acaba de lançar o Guia Salarial 2020, estudo que aponta posições em ascensão em áreas como tecnologia, marketing, vendas, jurídico, finanças e contabilidade, seguros, engenharia e recursos humanos. O estudo leva em consideração a demanda por algumas especialidades, a qualificação e a experiência média dos profissionais, além da complexidade de cada cargo.

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Entre as posições em alta na área de marketing, encontram-se funções como analista de inteligência de mercado, com remuneração entre R$ 3,4 mi e R$ 12 mil, de acordo com a experiência e porte da empresa; head of growth, com remuneração a partir de R$ 13 mil; analista de marketing digital, com remuneração entre R$ 3,4 mil e R$ 10 mil; e gerente de marketing, com remuneração a partir de R$ 10 mil (ver quadro abaixo). Para essas e outras funções, empresas cada vez mais exigem a familiarização com tendências tecnológicas, foco em resultados e perfil analítico.

Na área de tecnologia, destacam-se posições como gerente de TI, desenvolvedor, cientista de dados, analista de segurança da informação e chief technology officer (CTO).

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Na atual edição do Guia, a Robert Half trouxe novas variáveis à sua metodologia para definir a média salarial para cada posição, com remunerações divididas em percentis: 25°, 50°, 75° e 95°. Na primeira categoria, o profissional tem experiência menor do que a média ou ainda precisa desenvolver algumas habilidades e conhecimentos. Nela, estão também posições em áreas ou segmentos com baixa competição por talentos ou em organizações ou departamentos menos complexos.

Os profissionais na faixa “50º”, por outro lado, são aqueles com experiência média e habilidades necessárias para atender às exigências da vaga. Nesses casos, a posição pode ser de complexidade média ou em uma indústria onde a competição por talentos é moderada.

Os profissionais “75º”, porém, são aqueles com mais experiência do que a média e um forte conjunto de habilidades que pode incluir especializações e certificações, em posições bastante complexas ou em setores razoavelmente competitivos. Por último, o estudo listou os profissionais “95º”, aqueles com experiência significativa e com alta especialização e habilidades, em posições mais complexas, estratégicas ou em indústrias com alta demanda por talentos. Os salários apontados na pesquisa não levam em consideração bônus, benefícios e outras formas de compensação.

Fonte: 12º Guia Salarial da Robert Half

Habilidades mais demandadas
O estudo também mapeou as habilidades que serão mais demandadas na contratação de profissionais até 2022, segundo os líderes. A mais relevante, na opinião de 51% dos líderes consultados, será a visão de negócios. Em seguida, aparecem o pensamento estratégico, de acordo com 48%; liderança, de acordo com 48%; e capacidade de adaptação, de acordo com 42%.

Ainda, 81% dos líderes afirmam que o avanço da tecnologia tem dificultado a busca por mão de obra qualificada. Entre os motivos, está o fato de que as mudanças são rápidas e as atualizações dos profissionais, muitas vezes, não acontecem na mesma velocidade.