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29 de janeiro de 2015 - 11h18
O Oscar 2015 terá de se esmerar para produzir um fenômeno popular como foi o momento em que a apresentadora Ellen DeGeneres foi para a plateia no ano passado, sacou um Samsung e fez a famosa selfie com algumas das estrelas mais bem pagas do cinema.
A mania do autorretrato, que pegou sob o nome selfie, já estava estabelecida no mundo. Porém aquele instante mágico, de Ellen com atores como Brad Pitt, Angelina Jolie, Jennifer Lawrence, Bradley Cooper, Kevin Spacey e Julia Roberts, rodou o planeta e elevou a selfie a um novo status. A cena foi repetida em diversos memes que nasceram a partir da imagem (quem esquece das brincadeiras feitas com a expressão de Kevin Spacey?), comprovando o alcance da estratégia da Samsung, que havia ensinado Ellen a mexer no modelo, o Galaxy Note 3, além de ter sido uma das patrocinadoras do Oscar.
A mania, claro, pegou forte também por aqui. Afinal, a população é famosa por sua capacidade de socialização. E selfie é um fenômeno social. Não à toa, na segunda-feira 26 a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou o transporte, na bagagem de mão, do famigerado pau de selfie, o acessório que permite ampliar o alcance da câmera do celular. Antes, o equipamento acabava na lista de “instrumentos contundentes”, os capazes de provocar ferimentos.
Para entender melhor a adesão dos brasileiros à prática, a Samsung encomendou um estudo para a Antennas, consultoria de business insights 100% mobile. A pesquisa envolveu 1.446 pessoas, com uma amostra representativa do Brasil, considerando-se classe social, sexo e idade. Entre os resultados, apresentados pela multinacional nesta quinta-feira, 29, está a ampla aceitação do público dessa moda. Segundo o estudo, 90% dos brasileiros fazem selfies. Além disso, 58% tiram esse tipo de foto quase todo dia (dos entrevistados, 12% responderam que tiram autorretratos diariamente).
Não há um estudo comparativo com outros países para identificar o grau de adesão da população à moda da selfie. Mas as nações asiáticas e latinas estão entre as que mais apreciam tirar fotos. Para Ricardo Barbosa, diretor de marketing de telecom da Samsung Brasil, o percentual de 90% será rapidamente superado com o crescimento da base de smartphones no País.
Mais do que bater uma foto de si, o brasileiro gosta de incluir mais gente na imagem. Por conta disso, os pesquisadores afirmaram que a população gosta mesmo de fazer “wefie”. O estudo indica que 72% dos entrevistados tiram fotos com familiares e amigos. Em segundo lugar está “eu com fundo de paisagem ou natureza” (34%), seguido de “eu sozinho” (29%).
Por que tantas selfies? De acordo com a pesquisa, metade dos entrevistados o faz porque quer registrar seu estado de espírito. Entre os mais fervorosos fãs estão as pessoas que integram as classes C e D. Quanto ao pau de selfie, embora dezenas de piadas já tenham sido feitas (a começar pelo apelido dado ao acessório), o estudo mostra que o brasileiro gostaria de ter o seu equipamento. Se fosse presenteado com o item, ele não hesitaria em empregá-lo: 33% dos entrevistados responderam que usariam muito, 30% que usariam, 14% o adotariam às vezes e 17% talvez recorressem ao item. Somente 7% disseram que nunca usariam o pau de selfie.
Linha para quem curte selfies
A divulgação do estudo sobre selfies no Brasil também foi acompanhada da apresentação de uma nova família de smartphones da Samsung. Chega ao mercado em fevereiro a linha Galaxy A, que traz modelos mais direcionados ao público jovem, antenado e que curte tirar esse tipo de fotos.
Entre as vantagens do Galaxy A (que tem os modelos 3, 5 e 7, com telas de 4.5, 5 e 5.5 polegadas) está a câmera frontal de 5 mega. Tal capacidade permite, por exemplo, incluir mais gente na foto, uma das características do brasileiro fã de selfie. Outros atributos como captura de imagem por comando de voz ou gesto procuram facilitar os autorretratos. A campanha que irá mostrar a nova família de produtos ao brasileiro entra no ar no dia 23 de fevereiro.
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