Brasileiros estão otimistas e esperam um 2026 melhor
Pesquisa Predictions for 2026, da Ipsos, aponta que população do País está mais confiante no novo ano do que a média global

(Crédito: Shutterstock)
O ano de 2025 não deixará tanta saudade para boa parte dos brasileiros. O relatório Predictions for 2026, divulgado esta semana pela Ipsos, aponta que 61% dos entrevistados acreditam que o ano atual foi ruim para seus países. Porém, um percentual ainda maior tem confiança de que 2026 será um ano bem melhor.
Realizada em 30 países por meio da plataforma online Global Advisor, a pesquisa da Ipsos procura mapear as expectativas de pessoas de diferentes partes do mundo em relação ao ano que está terminando e, sobretudo, para o período seguinte.
O estudo mostra que, entre os brasileiros, 80% acreditam que 2026 será um ano melhor do que 2025. O índice é mais elevado do que a média global de otimismo para o próximo ano, que ficou em 71%.
Ao avaliar os grupos etários e gêneros do Brasil, é notável um otimismo maior por parte das mulheres. Entre a geração Z, 89% delas confiam em um ano de 2026 melhor, contra 77% dos homens da mesma geração. Já entre os Baby Boomers, a crença em um novo ano mais positivo é compartilhada por 88% das mulheres e por apenas 59% dos homens.
Globalmente, a Ipsos apontou que a maioria das pessoas teve uma percepção negativa em relação ao ano de 2025 em seus países: 66% dizem que foi um ano ruim.
Os planos para 2026
O estudo também apontou os planos e intenções das pessoas para o próximo ano. Globalmente, há a vontade compartilhada de praticar mais exercícios: 75% afirmaram que pretendem se dedicar mais a atividades físicas em 2026. No Brasil, o índice é ainda maior, ficando em 83%.
Entre os brasileiros, também há uma preocupação maior em cuidar da aparência física: 77% dos respondentes disseram que se cuidarão mais, contra 60% da média global. Considerando todos os países em que a pesquisa foi feita, 82% da população declarou que pretende passar mais tempo com a família e amigos; no Brasil, o índice foi 85%.
Parte dos brasileiros também sinalizou que espera passar menos tempo nas redes sociais em 2026: 40% dos entrevistados do País relataram que pretendem ficar mais desconectados. Globalmente, essa intenção de ficar mais longe das redes sociais foi citada por 37% dos respondentes.
Inteligência artificial e trabalho
A Ipsos também ouvir os entrevistados a respeito da visão sobre a inteligência artificial e a interferência da tecnologia no dia a dia. Em todo mundo, 67% dos respondentes acreditam que a inteligência artificial levará a perda de empregos, índice superior aos 46% que pontual que, na verdade, a IA deve abrir novas oportunidades.
No Brasil, 61% dos entrevistados temem que a IA terá impactos na redução dos empregos, enquanto 50% acreditam que ela poderá gerar outras oportunidades de tecnologia e negócios.
