As estratégias da Hering após a fusão de Arezzo e Grupo Soma

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As estratégias da Hering após a fusão de Arezzo e Grupo Soma

Para o CEO, Thiago Hering, movimento deve catalisar a transformação da companhia que quer se posicionar como marca desejo e aposta em megalojas


23 de abril de 2024 - 6h00

No início de fevereiro, a Arezzo e o Grupo Soma formalizaram um acordo de fusão que cria uma holding com 22 marcas e faturamento de aproximadamente R$ 12 bilhões e lucro líquido de R$ 700 milhões. Dentro dessa operação, está a Hering que foi comprada pelo Grupo Soma em 2021 e segue sendo liderada pelo CEO, Thiago Hering.

estratégias da Hering

Megaloja Hering, em Ipanema, Rio de Janeiro ( Crédito: Bruno Ryfer/ Divulgação)

Segundo o executivo, até agora, por conta das questões jurídicas, as interações foram limitadas. Mas ele acredita que a chegada de um novo stakeholder e a experiência com Alexandre Birman, CEO da Arezzo&Co que deve liderar também a nova operação, devem funcionar como catalisadores para a jornada de transformação da Hering.

“Enxergamos um modelo ideal de divergência de opinião com convergência de objetivo”, aponta Hering. Ele acrescenta: “Essencialmente, essa nova companhia, que se forma, tem todos os ativos econômicos para fazer a tese vingar”.

Básico como desejo  

Enquanto transformação da marca, a Hering vive o desafio de se posicionar como uma marca de desejo, mantendo a identidade de básico democrático, e atrair novos públicos. Isso passa por uma mudança no sortimento que, agora, busca trazer mais informação de moda para as suas peças.

“Tem um desafio para uma marca mainstream de conseguir conversar com novos públicos e audiências sem perder de vista o público core”, resume o CEO.

Estratégia de megalojas

Outra mudança são as lojas. Como estratégia de crescimento, a companhia pretende abrir 200 megalojas, com tamanho até quatro vezes maior que as unidades convencionais, nos próximos anos. Nesse sentido, para Hering, o objetivo é acelerar o ritmo de crescimento de dígito simples para dígito duplo. Ou seja, pelo menos 10%.

Segundo a companhia, esse alvo já está sendo atingido em lojas próprias e no digital. O desafio, no entanto, é levar o desempenho também para as franquias. Entre os gargalos, estão a necessidade de os franqueados aderirem ao novo sortimento e a mudança no ponto de venda.

“Um produto novo também requer uma ressignificação da força de venda”, acrescenta Thiago Hering. Ainda assim, ele narra uma evolução significativa entre os franqueados.

Essas ambições estão refletidas na campanha de Dia das Mães da companhia, que traz Sabrina Sato como protagonista. Ela também apresenta o projeto “Papo Básico”, uma roda de conversa com a influenciadora Malu Borges e as atrizes Mônica Martelli e Taís Araújo. A iniciativa será veiculada nas redes sociais.

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