Estudo questiona eficiência dos QR Codes
Consumidores querem usar os códigos de barra para obter descontos, enquanto as marcas têm oferecido apenas informações sobre os produtos
Consumidores querem usar os códigos de barra para obter descontos, enquanto as marcas têm oferecido apenas informações sobre os produtos
Meio & Mensagem
17 de julho de 2012 - 3h13
De acordo com um novo estudo divulgado nesta terça-feira 17 pela emarketer, a popularização do uso de QR Codes (códigos de barra dispostos em produtos e ambientes para serem “lidos” por meio de celulares) tem andado a passos bem mais lentos do que o aumento da penetração de smartphones.
Para a consultoria especializada no universo digital, a ferramenta não tem cumprido a promessa de conectar as empresas a grandes audiências. O principal entrave é a natureza da oferta: enquanto os consumidores querem usar os QR Codes para receberem descontos, as marcas têm oferecido apenas conteúdo.
Segundo números da Associação Norte-Americana de Marketing Estratégico, mais de dois terços das barras de QR Codes oferecem informações sobre os produtos. Menos de um quarto dos códigos ofereciam descontos aos clientes.
Para a emarketer, esta falta de sincronia entre a expectativa dos consumidores e as estratégias das empresas quanto aos QR Codes têm frustrado as experiências com os códigos de barra nos pontos de venda. Estudo da Mobio, empresa de marketing especializada em pagamentos por dispositivos móveis, averiguou que 60% dos consumidores americanos que usaram QR Codes, no segundo trimestre de 2011, o fizeram apenas uma vez.
Até que as marcas superem esta prática de empurrar conteúdo para os clientes em vez de dar a eles o que realmente querem, muitos consumidores continuarão a decretar que a primeira experiência deles com os códigos de barra será também a última”, avaliou a consultoria no relatório.
A penetração de smartphones no mercado americano deve crescer de 43,9% em 2011 para 58,3% em 2014, segundo a emarketer. A consultoria estima que, no mesmo período, o número de proprietários de smartphone que usará o celular para fazer a leitura de códigos de barra subirá mais timidamente: de 25% para 27%.
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