Futuro do branding nasce do resgate das origens

Gad Insights 2025 (Crédito: Divulgação)

O excesso de mensagens publicitárias e a homogeneização das identidades corporativas levaram os consumidores a um estado de descrença.

Dados da Optimove (2024) apontam que 67% dos consumidores globais relatam sentir “fadiga de marketing”, enquanto a Havas mostra que 74% não se importariam se grande parte das marcas desaparecesse amanhã.

É nesse cenário que surge o Gad Insights 2025, estudo anual da consultoria de marca Gad, que chega à sua 6ª edição com uma mensagem clara: o futuro do branding depende do retorno às origens.

Essência e história definem a sobrevivência das marcas

Intitulado “O resgate das origens”, o relatório defende que a sobrevivência das marcas passa por autenticidade, história e vínculos de confiança.

A análise mostra que, diante de um ambiente saturado, o diferencial competitivo será dado por movimentos de retorno ao DNA das marcas.

Isso inclui produtos que recuperam sua origem, experiências mais significativas, identidades que resgatam símbolos históricos e a presença de CEOs como porta-vozes de confiança e credibilidade.

O estudo aponta que esse movimento se manifesta em três dimensões.

Para as empresas, significa resgatar o que não pode ser copiado ou automatizado: história, singularidade e razão de existir.

Para os consumidores, funciona como antídoto contra a sociedade do cansaço, oferecendo vínculos mais profundos em meio a experiências descartáveis.

Para a sociedade, abre espaço para revalorizar o que é comum, preservar culturas vivas e fortalecer comunidades.

Na edição deste ano, o relatório sintetiza suas conclusões em dez grandes eixos: marcas com legado, nova velha identidade, novas fronteiras da experiência, reconquista da confiança, a “cara” da marca, espaços de coautoria, clubes ou vitrines, além do endobranding, raízes locais e rituais de reconhecimento.

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